Ao começar a leitura do livro "O irmão alemão" de Chico Buarque
publicado pela editora Companhia das Letras em 2014,
me chamou a atenção a personagem Thelonius.
Thelonius era o amigo no narrador-personagem.
Chico Buarque apresenta personagem em novo video do livro "O irmão alemão"
Achei o nome tão diferente que insitgou-me a pesquisa.
A primeira referência que apareceu foi de Thelonious Monk.
"Thelonious Monk foi um pianista único, e considerado um dos mais importantes músicos do Jazz. Monk tinha um estilo único de improvisar e tocar. Era famoso por seus improvisos de poucas e boas notas. Preciso, fazia com duas ou três notas o que outros pianistas faziam com nove ou dez. Cada nota entrava perfeitamente no contexto da música, numa mistura melódica e rítmica. Somente notas necessárias e muito bem trabalhadas. Sentado ao piano, tocava-o encurvado, com uma má postura, além de seu dedilhado ruim, com os dedos rígidos, que ficavam perfeitamente eretos e batiam nas teclas tal qual uma baqueta faria em um tambor. Excêntrico, Thelonious não era muito bem visto pela crítica da época, porém era unanimidade entre os jazzistas. Compunha melodias e criava ritmos nada usuais. Compôs vários temas que hoje são considerados standards, como "Epistrophy", "'Round Midnight", "Blue Monk", "Straight No Chaser" e "Well, You Needn't".
Apesar de ser lembrado como um dos fundadores do bebop, seu estilo, com o passar do tempo, evoluiu para algo único, próprio, de composições com harmonias dissonantes e guinadas melódicas combinadas a linhas de percussão desenvolvidas com abruptos ataques ao piano e uso de silêncios e hesitações."
Fonte: Wikipedia
Com as informações imaginei ser bem provável a referência/homenagem do personagem do "irmão alemão".
Outra informação interessante foi um artigo escrito por Cortazar (não encontrei a fonte do artigo).
Em uma conferências proferida por José María Guelbenzu cujo título:
Assista a Conferência!
"Fecha: 23/11/2006
Presentador: José María García Martínez
Duración: 71 minutos
Se viene diciendo de manera recurrente que la literatura y el jazz tienen muchos puntos de contacto. Habría que precisar que se trata de la literatura del Siglo XX, pues éste es el siglo del jazz. ¿Es cierta esa afirmación? La música se compone de sonidos abstractos y la literatura de palabras concretas, de manera que el encuentro se presenta más bien complicado, por no decir insoluble. La conferencia se propone reflexionar sobre este asunto de la mano de un escritor, Julio Cortázar, y tres músicos de la edad de oro del jazz: Charlie Parker, Thelonius Monk y Bill Evans. Fonte: March São muitas informações... Vou continuar divagando... Informações bacanas sobre Cortazar no Blog: MORELLIANAS - Conversas sobre Cortázar, e edicção comemorativa da revita SUL 21 - Julio Cortázar - 100 anos
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