A mídia tem nos bombardeado com informações ora favoráveis às ocupações, ora deturpando-as.
Contudo, esquecem que o que está em jogo é o desmonte da Educação.
E nesse desmonte só há perdedores. Quem está fora do sistema educacional não faz ideia do que realmente está acontecendo.
O discurso da aluna Ana Júlia comoveu o país. O sentimento de impotência e de não-pertença a um lugar que por direito seria dela. A escola é dos estudantes e para os estudantes?
Por que não ouvi-los?
Por que aprovar mudanças que (pouco) discutida foram?
Ana Júlia e o emotivo discurso que explica os protestos nas escolas ocupadas
Eu, sinceramente, não consigo vislumbrar essas "mudanças" propostas como positivas. Estamos sendo atacados por todos os lados. Há uma série de intervenções que vão além do que é divulgado pela Mídia. Atingem currículos, estrutura das escolas, vagas em universidades, desmonte das licenciaturas, distribuição de material didático, verbas que financiam a educação, programas de sucesso etc. Tais mudanças têm como foco um público que não é, necessariamente, a população que mais necessita.
Como garantir que os milhares de alunos que estão fora do sistema escolar tenha acesso à escola pública, de qualidade e estatal?
Por que se investir tantos em ONGS, escolas filantrópicas (e outras nomenclaturas) e abandonar a e escola estatal? Por que priorizar a universidade particular e provocar o desmonte da universidade pública?
É um momento conturbado...
Vale refletir muito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário