Por que em SC a prioridade não é a reforma de escolas públicas mas a ponte Hercílio Luz?

Quando ouvi comentários sobre o "Projeto de Lei nº 222/2016, de autoria do Governo de SC, não acreditei. 
Ao abrir a página da ALESC, eis a manchete:

Proposta que transfere dotação da educação para o Deinfra é aprovada

Fonte: http://agenciaal.alesc.sc.gov.br/index.php/noticia_single/projeto-que-transfere-dotacaeo-da-educacaeo-para-o-deinfra-e-aprovado

O Projeto "transfere um orçamento de R$ 106 milhões do Fundo Estadual de Educação para reformar as rodovias e a ponte – também conhecida como o maior ralo de dinheiro público de Santa Catarina." (Luciane Carminatti).
Será que os deputados não sabem qual é a realidade das escolas públicas catarinenses.
Ao que me parece não.
Certamente, a maioria de filhos e netos dos deputados não dependem da escola pública estatal.
Se elencar somente as escolas da região continental de Florianópolis já será uma lista grande.
O Colégio Deisy Werner Salles fechado desde o ano  passado e seus alunos realocados em outras escolas.
O Colégio Aníbal Nunes Pires precisando de reformas urgentes. 
O Colégio Aderbal Ramos da Silva com estrutura danificada e a comunidade escolar esperando uma reforma há anos. O mesmo para a escola de Ensino Fundamental EEB José Boiteux - uma das primeiras escolas do continente. Outras escolas ainda precisando de reparos (reformas): Jairo Callado, Irineu Bornhause dentre outras.
Imagine se o levantamento fosse no Estado inteiro?
Uma comissão de (poucos) deputados fez um levantamento para sensibilizar os demais, mas não surtiu efeito.
Enquanto isso, novamente a Educação catarinense é duramente penalizada.
Não basta outros recursos destinados à educação e que são "realocadas" para outros setores?
Compartilho a imagem disponibilizada no Facebook da deputada Luciane Carminatti.