20 de maio de 2015

Como ter uma alimentação saudável se "O veneno está na mesa"?

A modernidade nos tem imposto novas "necessidades" alimentares.
Hoje não sabemos o que comer. Se um lanche rápido e prático que não demande tempo para o preparo, mas com pouco valor nutricional e altamente calórico ou se preparamos uma refeição balanceada com alimentos orgânicos.
Nossos valores estão em cheque, pois perdemos horas em academias de ginástica, mas não "perdemos" tempo para uma alimentação adequada.
É mais "bonito" colocar na lancheira dos filhos um pacote de bolacha reacheada do que uma banana. O que comemos também é classificado de acordo com as classes sociais: "Isso é coisa de pobre", "os farofeiros" etc. A própria televisão faz essa distinção: "O prato dos brasileiros de baixa renda: feijão, arroz e carne foi considerado mais saudável" e assim por diante.
Nossos filhos estão contaminados por essa inversão de valores, não sabem o que é certo ou o que é errado.
Tem dificuldades em fazer opções sozinhos. Muitos de nós, pais e mães, também temos essa dificuldade em entender o que é realmente bom.
E para nos posicionarmos contra é difícil, pois as informações são manipuladas.
Por exemplo, temos via senso comum que o leite materno pode ser fraco, sugere-se aleitamento industrializado. As propagandas são tão lindas e tão convincentes.
Somos enganadas pela maioria dos meios de comunicação, coagidos pela propaganda e desprotegidos de direitos... Temos que ser muito fortes para resistir... E para resistir precisamos ter conhecimento.
Veja a aseguir o vídeo: "Criança, a alma do negócio".


Os alimentos são o "pharmakón" (remédio, veneno e cosmético)  (Platão)
Veja o documetário a seguir:
"O veneno está na mesa" parte I.


O "Veneno está na mesa" parte II




Ao optarmos por uma alimentação saudável temos dificuldades em selecionar os alimentos, conhecer sua procedência. Situação agravada para quem vive nos grandes centros.
Eis que surge uma luz - os alimentos orgânicos - aqueles produzidos sem o uso de agrotóxicos.
Aos poucos vemos nas prateleiras de supermercados  mais e mais opções.
Pululam alternativas, tais como: hortas conunitárias, feiras de produtos orgânicos, sites de venda direta - do produtor ao consumidor, grupos de pessoas que custeiam a produção de um determinado produtor etc.
Temos algumas opções...
Mas não temos tempo...
SERÁ?



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