Está circulando pelas redes sociais a coluna deste "jornalista" sobre como ele acredita que deveria ser uma mulher, quais qualidades ela deveria ter. O que realmente a faria "ser mulher".
Leia:
Se você terminou de ler e deu-lhe uma súbita vontade de xingar...
Não perca a oportunidade. Agora com a devida lucidez, imagino que você deva estar se perguntando:
"Tá! E quais seriam as qualidades que um homem deveria ter?"
Eis que a professora Mellina Lizot Rech resolve "definir" o homem ideal.
Obviamente com um texto recheado de ditos e não-ditos... Texto para um leitor eficiente...
Delicie-se...
Ela falou por nós que não temos (sempre) as três qualidades citadas pelo "entendido".
Mellina Lizot Rech
UM HOMEM PRECISA TER TRÊS QUALIDADES
Essa teoria é baseada na filosofia de vida da dona Mellina (eu mesma). Primeiro de tudo, um homem não pode ser relaxado. Sempre que possível, deve fazer as unhas. Alguns homens acham que nós, mulheres, não reparamos nas unhas. Quem pensa assim está enganado. Unha feita — cortada, lixada, até com uma basezinha — é a definição de elegância. Perdendo, somente, pra um sapato social de couro italiano com bico fino. Afinal, sapato social de couro italiano com bico fino é sapato social de couro italiano com bico fino — não tem essa de usar calça jeans com tênis de academia. Se usado com uma calça social justinha na medida certa, consegue deixar o homem mais primoroso, o bumbum fica arrebitado. É muito poder num apetrecho só. Voltando a vaca fria, homens! Não sejam relaxados. Isso inclui, apenas, não gostar de sujeira, fazer a unha e se depilar (ninguém merece ficar olhando pro mato que vocês têm embaixo do braço). Nada mais.
Segunda qualidade. Um homem deve, sempre que possível, estar bonito. Estar bonito é diferente de ser bonito. Nem todos os homens são bonitos por natureza. Isso é fato. Por isso, o homem deve estar bonito. Isso inclui se vestir bem, saber conversar, ter postura ao caminhar, etc. Antes que alguém diga que se vestir bem é caro, eu retruco argumentando que não. Se vestir bem é fazer o óbvio. O óbvio para nós, mulheres, é vestir uma camisa social impecavelmente passada (de manga longa e dobradinha duas vezes, no verão) e usar um relógio com pulseira de couro legítimo. A camisa deixa chique e o relógio deixa sexy. Simples assim. Por favor, não se esqueçam de sempre ter um livro no bolso. Isso melhora muito o papo, deixando tudo muito mais interessante — imagina que chato encontrar um homem que não sabe discutir o existencialismo de Sartre comigo.
A última qualidade é ter noção. Isso mesmo. Não tem como aguentar um homem sem noção. Um dia ele assedia mulheres numa festa dizendo que “é só um elogio". No outro, ele acha que escrever uma coluna machista pra uma cidade inteira é normal. Não, não, não. Se por acaso o guri estiver falando um monte de merda em pleno jornal da cidade, ele tem que ter a clareza de que duas coisas vão acontecer: ele vai ser exposto e a gente não vai deixar passar.
Segunda qualidade. Um homem deve, sempre que possível, estar bonito. Estar bonito é diferente de ser bonito. Nem todos os homens são bonitos por natureza. Isso é fato. Por isso, o homem deve estar bonito. Isso inclui se vestir bem, saber conversar, ter postura ao caminhar, etc. Antes que alguém diga que se vestir bem é caro, eu retruco argumentando que não. Se vestir bem é fazer o óbvio. O óbvio para nós, mulheres, é vestir uma camisa social impecavelmente passada (de manga longa e dobradinha duas vezes, no verão) e usar um relógio com pulseira de couro legítimo. A camisa deixa chique e o relógio deixa sexy. Simples assim. Por favor, não se esqueçam de sempre ter um livro no bolso. Isso melhora muito o papo, deixando tudo muito mais interessante — imagina que chato encontrar um homem que não sabe discutir o existencialismo de Sartre comigo.
A última qualidade é ter noção. Isso mesmo. Não tem como aguentar um homem sem noção. Um dia ele assedia mulheres numa festa dizendo que “é só um elogio". No outro, ele acha que escrever uma coluna machista pra uma cidade inteira é normal. Não, não, não. Se por acaso o guri estiver falando um monte de merda em pleno jornal da cidade, ele tem que ter a clareza de que duas coisas vão acontecer: ele vai ser exposto e a gente não vai deixar passar.
[Mellina Lizot Rech é licencianda em Letras, professora de um pré-vestibular, não tem nenhum doutorado (ainda), mas sabe não passar vergonha quando escreve alguma coluna.]
- coluna retirada do Jornal Novo Tempo, da cidade de Garibaldi - https://www.facebook.com/novotemponet/?fref=ts
PS.: Caso, assim, como eu, você também precise
Aprimorando o inglês e aprendendo andar de salto alto:
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