"Mas como? Você é professora de Português?"
Por muito tempo, meu único argumento era de que não faria diferença para meu filho se entrasse na escola com 6 ou 7 anos. Tampouco se aprendesse a ler com 6, 7 ou 8 anos. Ele deveria seguir o ritmo dele.
Não alfabetizá-los, contudo, não significava ser omissa. Contava histórias, lia pra eles, respondia as perguntas sobre as letras e assim por diante. a prioridade era de que tivessem um vocabulário rico. E, hoje, tenho certeza, de que está é a função da Educação Infantil: desenvolver a linguagem.
Com o passar do tempo, minhas leituras me levaram a reforçar minha tese, até então baseada apenas em "achismo" ou "intuição de mãe" ou ainda "observações de uma professora".
Ao ler o artigo de Ana Lúcia Machado: Porque não alfabetizei meus filhos antes dos 7 anos e as 6 consequências da alfabetização precoce senti-me representada.
"As consequências da pressão escolar e alfabetização precoce são muito sérias e devemos estar atentos a elas:
1)Desvitalização do organismo,
2)Empobrecimento da capacidade imaginativa e criativa
3)Apatia, desinteresse pelo mundo
4) Dificuldades nos relações sociais
5) Agressividade
6)Stress infantil"
Vale refletir sobre a saúde de nossos filhos e a quem realmente interessa que a criança aprenda a ler muito cedo.
Importa a criança ou aos pais?
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