Para aplicar a atividade a seguir é preciso primeiro trabalhar com:
Gênero discursivo Classificado de jornal
Gramática: substantivo e adjetivo
ATIVIDADES
01. O gênero
textual classificado apresenta
características próprias. De acordo com o que estudamos enumere as informações
na ordem correta em que um anúncio classificado é apresentado em um jornal.
( ) Tratar
123-4567 c/Luana
( ) raridade: Fusca 62,
( ) motor turbo 2.8
( ) Vendo
( ) Ótimo para colecionador.
( ) cor de rosa,
( ) estofamento de couro
branco.
02. Agora faça um classificado poético, não esquecendo que ele deverá ter quatro versos:
VENDO __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Leia o Classificado Poético abaixo.
Menino que mora num planeta
azul feito a cauda de um cometa
quer se corresponder com alguém de outra galáxia.
Neste planeta onde o menino mora
as coisas não vão tão bem assim:
o azul está ficando desbotado
e os homens brincam de guerra.
É só apertar um botão
que o planeta Terra vai pelos ares...
Então o menino procura com urgência
alguém de outra galáxia
para trocarem selos, figurinhas
e esperanças. (Roseana Murray)
03. Retire do classificado acima:
- três pronomes: ____________________________________
- três substantivos: __________________________________
04. Procure no dicionário o significado das palavras:
a) Galáxia: ______________________________________________
b) Cauda: _______________________________________________
05. Após a leitura, escreva um bilhete em resposta ao menino.
Lembre-se que de acordo com o dicionário, bilhete é um escrito simples e breve. Contudo, não esqueça: Local e data, Saudação, Despedida e Assinatura.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
06. Ainda de acordo com o Classificado Poético de Roseana Murray assinale a alternativa que explica a palavra sublinhada:
a) Quero me corresponder com alguém de outra galáxia.
( ) Terra ( ) Via Láctea ( ) espécie
b) O azul do meu planeta está ficando desbotado.
( ) descolorido ( ) sem nenhuma cor ( ) colorido
c) Se apertarem um botão o planeta vai pelos ares.
( ) flutua ( ) explode ( ) pára
Leia o texto:
Emília no País da Gramática, de Monteiro Lobato
Capítulo VI: Na Casa dos Pronomes
— Chega de Adjetivos — gritou a menina. — Eu não sei por quê, tenho grande simpatia pelos PRONOMES, e queria visitá-los já.
— Muito fácil — respondeu o rinoceronte. — Eles moram naquelas casinhas aqui defronte. A primeira, e menor, é a dos Pronomes PESSOAIS.
— Ela é tão pequena. . . — admirou-se Emília.
— Eles são só um punhadinho, e vivem lá como em república de estudantes.
E todos se dirigiram para a casa dos Pronomes Pessoais enquanto Quindim ia explicando que os Pronomes são palavras que também não possuem pernas e só se movimentam amarradas aos VERBOS.
Emília bateu na porta — toque, toque, toque.
Veio abrir o Pronome Eu.
— Entrem, não façam cerimônia.
Narizinho fez as apresentações.
— Tenho muito gosto em conhecê-los — disse amavelmente o Pronome Eu. — Aqui na nossa cidade o assunto do dia é justamente a presença dos meninos e deste famoso gramático africano. Vão entrando. Nada de cerimônias.
E em seguida:
— Pois é isso, meus caros. Nesta república vivemos a nossa vidinha, que é bem importante. Sem nós os homens não conseguiriam entender-se na terra.
— Todas as outras palavras dizem o mesmo — lembrou Emília.
— E nenhuma está exagerando — advertiu o Pronome Eu. — Todas somos por igual importantes, porque somos por igual indispensáveis à expressão do pensamento dos homens.
— E os seus companheiros, os outros Pronomes Pessoais? — perguntou Emília.
— Estão lá dentro, jantando.
À mesa do refeitório achavam-se os Pronomes Tu, Ele, Nós, Vós, Eles, Ela e Elas. Esses figurões eram servidos pelos Pronomes OBLÍQUOS, que tinham o pescoço torto e lembravam corcundinhas. Os meninos viram lá o Me, o Mim, o Migo, o Nos, o Nosco, o Te, o Ti, o Tigo, o Vos, o Vosco, o O, o A, o Lhe, o Se, o Si e o Sigo — dezesseis Pronomes Oblíquos.
— Sim senhor! Que luxo de criadagem! — admirou-se Emília. — Cada Pronome tem a seu serviço vários criadinhos oblíquos. . .
— E ainda há outros serviçais, os Pronomes de TRATAMENTO — disse Eu. — Lá no quintal estão tomando sol os Pronomes Fulano, Sicrano, Você, Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Majestade e outros.
— E para que servem os Senhores Pronomes Pessoais? — perguntou a menina.
— Nós — respondeu Eu — servimos para substituir os Nomes das pessoas. Quando a Senhorita Narizinho diz Tu, referindo-se aqui a esta senhora boneca, está substituindo o Nome Emília pelo Pronome Tu.
Os meninos notaram um fato muito interessante — a rivalidade entre o Tu e o Você. O Pronome Você havia entrado do quintal e sentara-se à mesa com toda a brutalidade, empurrando o pobre Pronome Tu do lugarzinho onde ele se achava. Via-se que era um Pronome muito mais moço que Tu, e bastante cheio de si. Tinha ares de dono da casa.
— Que há entre aqueles dois? — perguntou Narizinho. — Parece que são inimigos. . .
— Sim — explicou o Pronome Eu. — O meu velho irmão Tu anda muito aborrecido porque o tal Você apareceu e anda a atropelá-lo para lhe tomar o lugar.
— Apareceu como? Donde veio?
— Veio vindo. . . No começo havia o tratamento Vossa Mercê, dado aos reis unicamente. Depois passou a ser dado aos fidalgos e foi mudando de forma. Ficou uns tempos Vossemecê e depois passou a Vosmecê e finalmente como está hoje — Você, entrando a ser aplicado em vez do Tu, no tratamento familiar ou caseiro. No andar em que vai, creio que acabará expulsando o Tu para o bairro das palavras arcaicas, porque já no Brasil muito pouca gente emprega o Tu. Na língua inglesa aconteceu uma coisa assim. O Tu lá se chamava Thou e foi vencido pelo You, que é uma espécie de Você empregada para todo mundo, seja grande ou pequeno, pobre ou rico, rei ou vagabundo.
— Estou vendo — disse a menina, que não tirava os olhos de Você. — Ele é moço e petulante, ao passo que o pobre Tu parece estar sofrendo de reumatismo. Veja que cara triste o coitado tem. . .
— Pois o tal Tu — disse Emília — o que deve fazer é ir arrumando a trouxa e pondo-se ao fresco. Nós lá no sítio conversamos o dia inteiro e nunca temos ocasião de empregar um só Tu, salvo na palavra Tatu. Para nós o Tu já está velho coroca.
E mudando de assunto:
— Diga-me uma coisa, Senhor Eu. Está contente com a sua vidinha?
— Muito — respondeu Eu. — Como os homens são criaturas sumamente egoístas, eu tenho vida regalada, porque represento todos os homens e todas as mulheres que existem, sendo pois tratado dum modo especial. Creio que não há palavra mais usada no mundo inteiro do que Eu. Quando uma criatura humana diz Eu, baba-se de gosto porque está falando de si própria.
— E fora os Pronomes Pessoais não há outros?
— Há sim — disse Eu —, moram aqui na casa ao lado. Uns pobres coitados…
Os meninos despediram-se do Pronome Eu para irem visitar os “coitados” da outra casa, muito admirados da petulância e orgulho daquele pronominho tão curto.
— Parece que tem o presidente da República na barriga — comentou a boneca.
E parecia mesmo. . .
Na outra casa os meninos encontraram os Pronomes POSSESSIVOS — Meu, Teu, Seu, Nosso, Vosso e Seus com as respectivas esposas e com os plurais. Emília, que achava as palavras Meu e Minha as mais gostosas de quantas existem, agarrou o casalzinho e deu um beijo no nariz de cada uma, dizendo:
— Meus amores!
Depois encontraram os Pronomes DEMONSTRATIVOS — Este, Esse, Aquele, Mesmo, Próprio, Tal, etc, com as suas respectivas esposas e parentes. As esposas eram Esta, Essa, Aquela, Mesma, Própria, etc, e os parentes eram Essoutro, Estoutro, Aqueloutro, etc.
— Muito bem — disse Narizinho. — Vamos adiante. Vejo alguns senhores muito conhecidos.
De fato, mais adiante os meninos encontraram os Pronomes INDEFINIDOS, muito familiares a todos do bandinho. Eram eles: Algum, Nenhum, Outro, Todo, Tanto, Pouco, Muito, Menos, Qualquer, Certo, Vários, etc, com as suas respectivas formas femininas e os competentes plurais.
— São umas palavrinhas muito boas, que a gente emprega a toda a hora — comentou Emília, sem entretanto beijar o nariz de nenhuma.
Havia ainda os Pronomes RELATIVOS, quê servem para indicar uma coisa que está para trás. Eram eles: Que, Quem, O Qual, Cujo, Onde, etc, com as suas respectivas esposas e plurais. Quindim exemplificou:
— O Visconde, cuja cartolinha sumiu, está danado. Nesta frase, o Pronome Cuja refere-se a uma coisa que ficou para trás.
De fato, o Visconde havia perdido a sua cartolinha na aventura com as Palavras Obscenas. Deixara-a para trás.
— Continue, Quindim — pediu Emília, e o rinoceronte continuou.
— Temos, por fim, os Pronomes INTERROGATIVOS, que servem para fazer perguntas. Todos usam um Ponto de Interrogação no fim, para que a gente veja que são perguntativos.
E os meninos viram lá os Interrogativos: Quê? Qual? Quanto? Quem?
Emília gostou de conhecer aqueles Pronomes. Ela era a boneca que mais trabalho dava aos Senhores Pronomes Interrogativos.
Continua … Capítulo VII: Artigos e Numerais
Fonte:
LOBATO, Monteiro. Emília no País da Gramática. SP: Círculo do Livro. Digitalizado por http://groups.google.com/group/digitalsource
08. Emília precisa de sua ajuda! Lembre-se do texto “Na casa dos Pronomes” retirado do livro de Monteiro Lobato “Emília no país da Gramática”? COMO CHAMAMOS CADA GRUPO DE PRONOMES.?
a) Você, Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Majestade
b) Que, Quem, O Qual, Cujo, Onde, etc
c) Eu, Tu, Ele, Ela, Nós,Vós, Eles, Elas.
d) Este,Esse,Aquele, Mesmo, Próprio, Tal, Esta, Essa, Aquela, Mesma, Própria, etc
e) Meu, Teu, Tua, Seu, Sua, Nosso(s), Nossa(s), Vosso (s), Vossa(s), Seus, Suas
f) Me, Mim, Comigo, Nos, Conosco, Te, Ti, Contigo, Vos, Convosco, O, A, Lhe, Se, Si e Consigo
g) Algum, Nenhum, Outro, Todo, Tanto, Pouco, Muito, Menos,
d)
08. Leia o diálogo:
- Pescar é o esporte mais chato do mundo.
- Nós estamos sentados aqui há vinte minutos e não
aconteceu nada.
Agora encontre:
a) um artigo
_______________________________
b) um numeral
_____________________________
c) um pronome
____________________________
d) um substantivo
__________________________
e) um adjetivo
_____________________________
09. Dê dois substantivos derivados para
cada palavra abaixo:
a) terra:
___________________________
b) pedra:
__________________________
10. A partir do adjetivo seguro crie outras palavras:
a) Acrescentando prefixo: ___________________________
b) Acrescentando sufixo: _____________________________
c) Acrescentando prefixo e sufixo: _____________________
10. Coloque no plural o substantivo
indicado:
a) O piloto apontou
para uma árvore diferente das
demais _______________ da floresta.
b) O maior animal do planeta, a baleia se alimenta dos menores
____________ do mar.
c) No grupo que viajava comigo, havia uma
mulher nova e cinco
_____________ idosas.
d) O balão
azul caiu perto de casa. Os _____
______________ amarelos, na água.
e) Sujei as duas ____________________,
não apenas a mão direita.
f) Vi um cão vira-lata e dois _______ de raça.
11. Qual o significado do verbo fazer em cada frase: completar, ter, vender,
dar ou realizar.
a) Provavelmente o menino não havia feito doze anos de idade.
__________________________________
b) Podemos fazer uma idéia de sua dedicação.
____________________________________
c) O garoto pediu uma certa quantia pelo
tapete, mas acabou fazendo por menos
para o freguês.
____________________________________
d) O comprador fez um bom negócio. ____________________________________
12. Identifique o sentido da palavra prova no trecho abaixo.
- Eu vi a falha no tapete. Mas é uma prova de
que ele foi feito à mão, e não em uma máquina”.
a) competição.
b) avaliação escolar.
c) demonstração da verdade de algo. d) concurso.
Comparando três poemas
Depois da leitura dos poemas, vamos procurar
coincidências e diferenças entre eles.
Poema 1 - Versos
de Natal
Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado.
Mas se fosse mágico,
Penetrarias até o fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta o homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera do
Natal
Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás
da porta.
BANDEIRA, Manuel. Estrela da Vida
Inteira.
Rio de Janeiro: José Olympio, 1970. p. 160.
Poema 2 - Prece
de Natal
Se fosse mesmo Natal,
tudo seria mudança!
Cada estrela lembraria
que o Natal é uma criança.
Presentes seriam coisas
que não se compram
com dinheiro:
um vôo de borboleta,
um abraço verdadeiro.
Se fosse mesmo Natal,
cristinho aceitaria
a festança e brincaria
no colo daquela moça
que é flor-de-lis: Maria
O boi seria bumbá,
espelharia o Bem
nas cores das lantejoulas
que a alegria tem!
O burro, muito enfeitado,
brincaria num folclore
Anjo, anjo, asa, asa,
pombinha branca e estrela,
que esse Natal não demore
a entrar pela janela!
Anjo, anjo, asa, asa,
todo presépio é uma casa!
ORTHOF, Sylvia. Pequenas orações para sorrir. São Paulo: Paulinas, 1998. p.21.
Poema 3
Pois que reinaugurando essa criança
pensam os homens
reinaugurar a sua vida
e começar novo caderno,
fresco como o pão do dia;
pois que nestes dias a aventura
parece em ponto de vôo, e parece
em vão enfim poder
explodir suas sementes:
que desta vez não perca esse caderno
sua atração núbil para o dente;
que o entusiasmo conserve vivas
suas molas,
e possa enfim o ferro
comer a ferrugem,
o sim comer o não.
MELO NETO, João Cabral de. Museu de tudo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
13. Qual o primeiro ponto de encontro entre estes poemas?
________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
14. De alguma forma, os três poemas relacionam Natal e criança. Por que fazem essa relação?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
15. Essa relação com a criança é igual em todos os poemas?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
16. O poema de Sylvia reprova o Natal que não é verdadeiro, o Natal consumista e sem a festa simples, com valores da tradição popular. Que expressões revelam isso?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
17. Que palavras sugerem, no poema de João Cabral, a idéia de renascimento?
______________________________________________________________--__________________________________
Questão 18 |
Com |
Próp. |
Con. |
Abst |
Simp. |
Comp |
Prim. |
Der. |
Col. |
Guarda-roupa |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
amizade |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Terra |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Marcos |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
pedregulho |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
vinagre |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
felicidade |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
alcatéia |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Brasil |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Boa sorte !__!
Nenhum comentário:
Postar um comentário