26 de março de 2015

Tesoura e cola (A. Compagnon)


Lendo o livro O trabalho da citação de Antonie Compagnon, mais precisamente na primeira parte, cujo título é "Tesoura e cola", lembrei-me da infância. Como diaria Dom Casmurro: "Amarrei as pontas do destino".
Tesouras eram artigo de luxo e inacessíveis às crianças. No entanto, por vezes as pegávamos.
Era um tal de recortar tudo. Quando minha mão chegava em casa, só ouvíamos: "Meu Deus! Essa casa parece um ninho de ratos". Tantos papéis picados pela casa.
Como não tínnhamos cola comprada, nós fazíamos um grude com farinha de trigo com um pouquinho de água.
As folhas que eram coladas, ao secar, ficavam duras. Assim, tínhamos que fazer primeiro todas as intervenções no papel: pintar, escrever etc. Por último, por fim, a cola.
Era uma festa...
 


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