Ao mesmo tempo que temos no dia 11 de outubro o Dia Internacional da Menina, justamente pela necessidade de que nossas meninas sejam empoderadas e deixem de ser oprimidas pela sociedade machista na qual vivemos.
Temos a veiculação de uma notícia pelo site Terra, com a seguinte chamada:
Na reportagem os dados fornecidos apontam que:
"O Brasil é o 102º pior país do mundo, entre 144, para ser uma menina. É o que aponta um relatório da ONG Save The Children divulgado nesta terça-feira (11), por ocasião do Dia Internacional das Meninas. Segundo o documento, o Brasil aparece no ranking atrás de nações como Sudão, Iraque, Índia e Síria, que enfrentam duradouros conflitos internos ou recorrentes casos de abuso sexual, principalmente contra as mais novas. O último na classificação é o Níger, enquanto o primeiro é a Suécia. Já a Itália está em 10º lugar.
Para a Save The Children, o Brasil, apesar de ser um país de classe média, convive com elevadas taxas de casamento e fertilidade infanto-juvenis, contribuindo para sua colocação no ranking. Além disso, a maior economia da América Latina registra baixos índices de escolaridade secundária entre as meninas. O relatório também aponta que, em todo o mundo, uma garota com menos de 15 anos se casa a cada sete segundos e que mais de 1 milhão de jovens dessa faixa etária se tornam mães a cada ano. Geralmente, essas meninas contraem matrimônio com homens muito mais velhos por causa da pobreza ou de normas discriminatórias. Como se não bastasse, a cada 12 meses, 70 mil adolescentes entre 15 e 19 anos morrem por causas ligadas à gravidez ou ao parto. Ainda de acordo com a ONG, outras 16 milhões colocam um filho no mundo a cada ano. Nessa faixa etária, as complicações na gestação representam a segunda principal causa de morte, atrás apenas do suicídio. Além disso, 30 milhões de meninas em todo o planeta correm o risco de sofrer mutilações genitais ao longo da próxima década, e mais de um terço das jovens dos países em desenvolvimento está fora da escola ou do mercado de trabalho formal.
Em nível global, apenas 23% dos assentos parlamentares são ocupados por mulheres, sendo que o percentual mais elevado é em Ruanda (64%)."
Como se não bastasse isso tudo, há ainda outra notícia que merece destaque:
Tudo bem, não sejamos dramáticas, alguns diriam. É normal ensinar essas coisas às meninas. É justamente por isso que achamos "normal". Isso só reforça o modelo paternalista existente, no qual, não é dado às mulheres o direito de optar por outras coisas.
Tampouco aos homens é ensinado que cuidar da casa é uma atividade para ambos.
Vendo essas notícias que veiculam por ai percebe o quão distante estamos da igualdade de gênero.
Mas façamos a nossa parte!
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