7 de novembro de 2012

Atividade Tese e Argumentação

 ATENÇÃO:

As atividades a seguir foram desenvolvidas a partir do material do Gestar II.

A seguir apresento textos retirados do livro do professor, no desenvolvimento da atividade, dividi as turmas em grupos e cada grupo recebeu um texto. 

1. Como primeira tarefa com o foco na leitura e, também em trabalhar com a interpretação semiótica, pedi que cada grupo lesse o texto, entendesse para em seguida responder as questões.respondesse as questões.

2. A segunda tarefa consistia em o grupo produzir um power point com imagens que "dialogassem" com o texto. Uma forma de apresentar o texto aos colegas pela leitura em voz alta, com atenção à dicção e com imagens sendo projetadas para que os demais alunos tivessem um melhor entendimento do texto.

3. A tarefa final era lançar uma pergunta ao grande grupo de modo a provocar reflexão e levantar hipóteses e argumentos concisos sobre a temática abordada.

É importante lembrar que anteriormente a esta atividade trabalhei os tipos de argumento.


GRUPO 1

EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart – Alunos:                                          Série:   Data:

 Leia o texto abaixo, procurando caracterizar o tipo de leitor ao qual ele se destina:

 

Treinar em regiões com níveis elevados de poluição atmosférica pode afetar o rendimento. Estudos científicos indicam que isso provoca uma diminuição importante do aproveitamento e da performance. Em geral, a queda na capacidade de sustentar o esforço mais prolongado ocorre acompanhada de problemas respiratórios como tosse, dor ao inspirar e decréscimo da capacidade pulmonar. Uma boa opção é treinar o mais cedo possível, pela manhã, quando a qualidade do ar nas cidades é melhor.                                                                                                                                                                                                               (ISTOÉ, 21/1/2004)

 

Entenda sua leitura!

 1. Que características você pode imaginar no “leitor-destinatário” desse texto – o que ele faz, onde vive, etc.?

 2. De que ideia o texto pretende convencer o leitor?

 3. Por que o leitor (que treina) deve seguir a recomendação do texto?

 4. Por que você acha que o autor do texto mencionou “Estudos científicos”?

 5. Que reação você acha que teria um leitor, que leu o texto, ao sentir dor ou tossir quando está treinando?

 

 Como podemos perceber nessa atividade, em um texto argumentativo, as formas de convencimento podem ser muito variadas – vão desde a utilização de estudos científicos até o apelo às sensações físicas do leitor...

Importante - Chamamos de estratégias ou recursos argumentativos à variedade de formas de convencimento utilizadas. No texto argumentativo, mais especificamente, chamamos essas estratégias de argumentos. Todos os argumentos de um texto devem conduzir a um único objetivo, ou a objetivos integrados e compatíveis entre si.

 

GRUPO 2

 EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart – Alunos:                                                                Série:   Data:

 Leia outro texto argumentativo a respeito do mesmo assunto.

 

Em busca da longevidade

 

Enquanto – e quanto mais – a ciência aprimora suas pesquisas para desenvolver o segredo da imortalidade, não podemos descurar – hoje – das medidas necessárias a perseguir as que nos conduzem a uma vida longa e saudável.

A natureza concedeu a cada um de nós um conjunto de mecanismos que permite nos proteger e nos renovarmos constantemente, resistindo a todas as agressões, mesmo aquelas que não podemos evitar.

A velhice não pode ser catalogada como uma doença, nem pode se apresentar como um período de sofrimento e desilusão.

Se conduzirmos nossa existência através de um programa disciplinado no que refere à alimentação, a exercícios, ao estilo de vida, podemos chegar à longevidade com saúde e vitalidade.

É claro que a expectativa de vida não é a mesma nos países em que a taxa de mortalidade infantil é elevada, a assistência médica precária, a fome e a desnutrição evidentes e a condição sócio-econômica inconsciente.

Cumpre destacar aqui a diferença entre longevidade máxima e expectativa de vida. Aquela é um fenômeno ligado à espécie, e esta, uma condição decorrente dos avanços da medicina, da higiene e das possibilidades econômicas de cada um.

O nosso destino depende do binômio genético-ambiental: se nós pudermos identificar os indivíduos geneticamente vulneráveis e submetê-los a uma prevenção rigorosa, à erradicação dos fatores ambientais, possivelmente, em um futuro menos longínquo que possamos pensar, a uma correção de fatores genéticos, os conduziríamos a um envelhecimento saudável.

Dr. Ernesto Silva, AMBr revista, julho/2003. (com adaptações)

 

Entenda sua leitura!

 1. Qual é a tese desse texto?

 2. Que argumentos são usados para comprovar a validade dessa tese?

 3. Que contribuições a ciência pode dar para conduzir a um envelhecimento saudável?

 

Os recursos acionados em um texto explicitamente argumentativo podem variar muito, tanto na relação dos argumentos que sustentam a tese, quanto no apelo que fazem ao interlocutor: a eficácia no convencimento depende da escolha adequada da organização textual. Nenhum texto é produzido sem uma finalidade comunicativa, todo texto tem por trás de si um autor que procura convencer o leitor/ouvinte acerca de alguma idéia. Essa idéia constitui a tese de um texto argumentativo.

 

GRUPO 3 

EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart – Alunos:                                                                Série:   Data:

 

Vamos analisar como se constrói a argumentação da seguinte “curiosidade”, retirada do Coquetel – Grande Titã, no 180.

 

A velocidade do cérebro

 

Quando uma pessoa queima o dedo, a dor é um sinal que o tato envia ao cérebro. Este, por sua vez, transmite outro sinal aos músculos, que reagem afastando a mão do fogo. A velocidade de circulação dessas mensagens surpreende: elas viajam a 385 km/h, mais rápido que um carro de Fórmula 1.

 

 Entenda sua leitura!

 1. Que tese pode ser identificada nesse texto?

 2. Por que a velocidade das mensagens transmitidas ao cérebro é facilmente aceita pelos leitores?

 3. Que argumentos são utilizados para mostrar a validade da tese do texto?

 4. Faça uma relação entre o título do texto e a identificação da tese.

 

                 Por dependerem muito da aceitação e do reconhecimento dos interlocutores, argumentos de senso comum, ou baseados em experiências conhecidas, são, geralmente, usados em conjunto com outros tipos de argumentos que podem reforçá-los, torná-los menos questionáveis. Uma dessas maneiras de comprovar idéias é recorrer a dados, pesquisas e estatísticas.

 GRUPO 4

EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart – Alunos:                                                                Série:   Data:

 

Observe como se dá uma das formas mais comuns de argumentação em textos de jornais e revistas.

 

O poder dos amigos

 

         Uma pesquisa realizada na Suécia comprovou que bons amigos fazem mesmo bem ao coração. O estudo acompanhou a evolução do estado de saúde de 741 homens por 15 anos e concluiu que aqueles que mantinham ótimas amizades apresentaram muito menos chances de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que não contavam com o ombro amigo de alguém.                                                                                                                                  

                                                                                                                                             (ISTOÉ, 3/3/2004.)

Entenda sua leitura!

 1. Que tese você identifica nesse texto?

 2. Como o texto comprova essa tese?

 3. Se você, como leitor, quisesse contestar essa tese, que argumento contrário você teria que apresentar para que fosse aceito como válido?

4. Que relação você estabelece entre o título e a tese do texto?

           

                O título pode servir de ótimo indicador para a compreensão das finalidades do texto. Por isso, muitas vezes, conduzimos nosso olhar de leitor a partir do que antecipamos pela leitura do título. Por outro lado, ao elaborar um texto, mesmo que não seja necessário dar-lhe um título, ter em mente uma idéia de que título lhe cabe pode funcionar como um fio condutor da argumentação.

                Importante - Argumentos baseados em provas concretas recorrem a cifras, estatísticas, fatos históricos; dão à argumentação uma sensação maior de confiabilidade, de veracidade. Por isso, são muito empregados em textos acadêmicos e científicos ou em qualquer situação em que se pretende fazer o interlocutor acreditar com mais facilidade.

                A organização desses dados mais objetivos – cifras, estatísticas, dados históricos – pode variar muito no texto, dependendo das intenções do autor e do conhecimento que ele tem do interlocutor.

 

 GRUPO 5

 

EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart – Alunos:                                                                Série:   Data:

 Vamos ler apenas o início de um texto que recorre a essa estratégia argumentativa (fragmento adaptado do jornal Correio Braziliense, de 1/2/2004).

 A retirada de um tumor significa mudança de hábito na vida da família do economista P.V.S. Há três meses ele foi surpreendido pela descoberta de um câncer de pele. “Levei meu filho em consulta ao dermatologista e aproveitei para mostrar ao médico umas manchas no corpo.”

Em novembro, P. passou por uma cirurgia para a retirada da lesão e ensina: “Nunca imaginei que os anos de praia em Santos poderiam me trazer problemas de saúde. Hoje só faço caminhadas com filtro solar FPS 60.”

Os especialistas alertam que a proteção deve ser iniciada ainda na infância. Em consultórios e clínicas, eles confirmam que a doença atinge cada vez mais jovens.

 

 Entenda sua leitura!

 1. Para que assunto o texto quer chamar a atenção do leitor?

 2. De que ideia o texto pretende convencer o leitor?

 3. Apesar de começar contando a história de uma pessoa, como se percebe que o objetivo do texto não é focado sobre um caso individual?

 4. Como o exemplo do economista se integra à argumentação do texto?

 5. Que importância tem, para a argumentação, os depoimentos do paciente?


 Exemplos de argumentação assim desenvolvida são muito comuns em textos com objetivos moralizantes, como fábulas e parábolas. Sabemos que fábulas são histórias construídas com finalidades moralizantes, em que os personagens são animais com comportamentos humanos; o objetivo aí é mostrar que o bom exemplo a ser seguido é o da natureza.


 GRUPO 6

EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart – Alunos:                                                                Série:   Data:

 Vamos analisar como se pretende demonstrar a tese (a “lição”) desta fábula de Esopo.

 O leão e o ratinho

 

Alguns ratinhos brincavam de esconder. O menor deles saiu correndo em busca de um esconderijo onde ninguém o encontrasse. Viu algumas rochas e ficou muito alegre por encontrar também uma caverna. Só muito tarde percebeu que a rocha era um leão dormindo e que a caverna era a boca aberta do leão.

O felino ficou muito bravo por ter sido acordado e disse que iria castigar tanto atrevimento. O ratinho pediu desculpas.

– Prometo que isso não vai acontecer nunca mais.

O leão perdoou o ratinho. Alguns dias depois, acordou novamente com os guinchos e as correrias. Pensou: “Vou dar uma lição nesses ratinhos e se os pais deles não gostarem, morrerão também.”

Acontece que os caçadores esperavam por ele há vários dias. Quando ele passou debaixo de uma árvore, jogaram a rede e o prenderam. Ele fez de tudo para sair, mas foi impossível. Os caçadores deixaram o leão na rede e foram avisar seus companheiros. O leão lutou muito tempo e seus rugidos estremeceram a floresta. Depois, cansado, ficou triste. Sabia que os homens iriam matá-lo ou então o levariam para algum zoológico bem longe.

Passado algum tempo, o leão ouviu uma voz junto de seu ouvido. Era o ratinho.

– Leão, vim tirar você dessa armadilha.

Não acreditou. Como um animal tão insignificante poderia ajudá-lo?

– Chame alguém maior e mais forte. Você nunca conseguirá me tirar daqui – rugiu o leão.

– Sou pequeno, mas tenho os dentes afiados – disse o ratinho.

O ratinho roeu então as malhas da rede, uma por uma. Algum tempo depois, o buraco ficou grande e o leão pôde escapar. Quando os caçadores voltaram, a rede estava vazia.

Moral: Algumas vezes, o fraco pode ajudar o forte.                             www.ilove.com.br

 

Biografia - O autor dessa fábula é Esopo, o primeiro autor de fábulas de que se tem notícia. Foi contador de histórias na Grécia antiga, onde nasceu escravo em 620 a.C. Acreditava que riso e sabedoria podiam andar juntos. Embora hoje sejam reconhecidas como de sua autoria mais de setecentas fábulas, acredita-se que sejam, de fato, suas apenas as duzentas que compunham a primeira coleção, organizada em 320 a.C., por Demétrius de Phalerum.

 Entenda sua leitura!

 1. Que tese – em forma de ensinamento – o texto pretende demonstrar? Como ela é explicitada?

 2. Para que serve toda a narrativa envolvendo as experiências do ratinho e do leão?

 3. Dos detalhes das experiências entre o leão e o ratinho, quais são imprescindíveis e não podem ser modificados? Por quê?

 4. De que outros exemplos de argumentação semelhante você se lembra? Escreva seu texto e diga por que a argumentação é semelhante.

 

                Importante - Chama-se de argumentação por exemplo a essa estratégia de dar um exemplo, ou contar um caso específico, para, em seguida, generalizar e extrair uma conclusão geral. Argumentos baseados em provas concretas também podem fazer o movimento contrário no texto: partir da generalização para se aplicar a um caso singular.

 

GRUPO 7

EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart – Alunos:                                                                Série:   Data:

 Observe as características argumentativas dos três parágrafos do texto a seguir.

 

Os melhores amigos do homem

 

Uma experiência pequena, mas com resultados animadores está empolgando pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo. O trabalho, coordenado pelo Prof. Marcelo Ribeiro, consiste em usar animais para ajudar crianças deficientes mentais para melhorar o desempenho escolar. As crianças cuidam de cabras, coelhos, peixes, etc. Durante as atividades, aprendem conceitos e desenvolvem habilidades de maneira fácil e divertida. Além da evolução no aprendizado, os pequenos ganham um sentimento que muitos nem sequer haviam experimentado: auto-estima.

Essa pequena sensação enche de alegria o coração do menino Leonardo Neves, 11 anos, cada vez que ele monta o cavalo Pantanal. Tetraplégico de nascença (faltou oxigênio durante o parto), Leonardo hoje é capaz de feitos que, tempos atrás, eram inimagináveis.

Na verdade, o uso de animais no tratamento de várias doenças tem sido um recurso cada vez mais utilizado. Várias pesquisas demonstram que os bichos têm um fabuloso poder terapêutico. “Eles são remédios vivos”, afirma a veterinária Hannelore Fuchs, uma das principais especialistas no assunto do País. De acordo com pesquisas do cientista Dennis Turner, professor da Universidade de Duke (Estados Unidos), por exemplo, o contato com animais ajuda a reduzir a pressão sangüínea, a diminuir os níveis de colesterol

e de estresse.

Fragmento adaptado de ISTOÉ, 11/2/2004.

 

Entenda sua leitura!

 1. Qual é a tese desse texto?

 2. Que contribuição dão as informações do primeiro parágrafo para a comprovação da tese?

 3. Como o segundo parágrafo contribui para a comprovação da tese?

 4. Destaque do terceiro parágrafo dois argumentos a favor da tese do texto.

(a)

(b)

 

                 A citação de provas concretas é um recurso argumentativo que se opõe às generalizações e às opiniões pessoais: é uma forma objetiva de contrabalançar argumentos subjetivos. Por isso, esses argumentos costumam dar ao texto uma aparência de exatidão e veracidade: de objetividade. Textos de outras disciplinas escolares, como Geografia, História, Matemática, etc., costumam se apoiar em argumentações de vários tipos.

                Importante - O argumento de autoridade recorre a fontes de informação renomadas, como autores, livros, revistas especializadas, para demonstrar a veracidade da tese. Este é um dos tipos de argumentos mais encontrados em livros didáticos ou em textos científicos.

 

GRUPO 8

EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart– Alunos:                                                  Série:   Data:

 

Vamos observar no que se apóia a argumentação do seguinte texto, retirado de Superinteressante, agosto de 2003.

 A partir de agora vai ser difícil dizer que uma pessoa não vale nada. Um levantamento da revista americana Wired mostrou que qualquer um poderia ganhar até 45 milhões de dólares se retirasse as partes úteis do corpo e as vendesse para transplantes. É claro que, depois, não teria como aproveitar o dinheiro. Muitos dos órgãos retiráveis são vitais.

 

Entenda sua leitura!

 1. Qual é a tese do texto?

 2. A que “autoridade” recorre o texto para argumentar pela tese?

 3. Como, na prática, o texto mostra o absurdo da tese?

 4. Por que a pesquisa contribui para sustentar a tese, apesar da lógica do raciocínio final do texto?

 5. Estabeleça a relação de condição em que o argumento final do texto se baseia:

Se

Então

 6. Que título você daria ao texto para orientar o leitor para a argumentação final?

  

                Essa forma de construir um argumento, estabelecendo relações lógicas, apelando para o raciocínio, costuma conferir ao texto consistência argumentativa, pois, pelo raciocínio, é difícil ao leitor contestar as provas. Mas, por outro lado, é importante que o raciocínio proposto esteja correto, para não provocar o efeito oposto: o de incluir no próprio texto a falsidade da argumentação.

                Importante - Argumentos por raciocínio lógico – como diz o nome – são argumentos que resultam de relações lógicas. Os mais comuns são os de causa e conseqüência e os de condição. Se um argumento por raciocínio lógico não estiver, de fato, bem estruturado logicamente, basta uma só evidência de sua inadequação para que toda a argumentação caia por terra. Se dizemos, por exemplo, que todos os políticos mentem, basta alguém mostrar que existe um político que não mente e toda a argumentação se torna falsa.


 GRUPO 9

EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart– Alunos:                                                  Série:   Data:

 

Vamos reescrever, em forma explícita de raciocínios lógicos, os argumentos do seguinte texto retirado de uma seção de consultas do leitor da revista ISTOÉ (3/3/2004).

 

Calvície

 

Tenho 20 anos e já estou sofrendo com queda de cabelo. Como controlar o problema?

 

V. G. por e-mail

 

A calvície geralmente é um problema de causa hereditária. Existem fatores que podem agravar ou antecipar a queda dos cabelos, como utilização de drogas, má higiene do couro cabeludo, uso exagerado de bonés, etc. A melhor forma de se prevenir é manter os cabelos sempre limpos, mesmo que para isso seja necessário lavar a cabeça mais de uma vez ao dia. Outro conselho é não usar substâncias que possam agredir os fios, como tinturas. Procure um médico para acompanhar seu caso. Se for necessário, há a alternativa do microtransplante capilar.

 

Miguel Sorrentino, cirurgião plástico.

 

Entenda sua leitura!

 

1. Destaque, ao menos, três exemplos de relação de causa e conseqüência no texto.

(a)

 

(b)

 

(c)

 

(d)

 

2. Destaque, ao menos, três relações de condição no texto.

(a)

 

(b)

 

(c)

 

3. Reescreva o texto em forma de recomendações ou instruções ao leitor         

 

                 A argumentação desse texto objetiva dar respostas convincentes ao problema colocado. Para isso, a autoridade (cirurgião plástico) que organiza a argumentação faz uso de vários tipos de argumentos. Isso é uma constante nos textos argumentativos. Para demonstrar uma tese, o autor lança mão dos argumentos que julga mais pertinentes e inquestionáveis para reforçar as idéias de que pretende convencer o leitor/ouvinte. Desse modo, busca-se variedade na argumentação.


GRUPO 10

EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart – Alunos:                                                                Série:   Data:

 

Vamos analisar como os argumentos do seguinte texto são solidários na demonstração da tese.

 

Como nos tornamos diferentes?

 

Ao contrário dos chipanzés e demais primatas, o homem não possui cabelo por todo o corpo. A adaptação provavelmente surgiu por volta de 1,6 milhão de anos atrás para esfriar o corpo de alguns dos nossos primeiros ancestrais, que começavam a se tornar mais ativos e fazer longas caminhadas. Uma mudança levou a outra: células que produziam melanina, antes restritas a algumas partes descobertas, se espalharam por toda a epiderme. Além de tornar a pele escura, a melanina absorve os raios ultravioletas

do Sol e faz com que percam energia.

Enquanto os humanos modernos estavam restritos à África, a melanina funcionava bem para todos. Cerca de 100 mil anos atrás, os homens modernos chegaram à Ásia. De lá se espalharam pela Oceania, depois para a Europa e, há pelo menos 15 mil anos, à América. Nas regiões menos ensolaradas, a pele negra começou a bloquear demais os raios ultravioletas. A tendência então foi que populações que migraram para regiões menos ensolaradas desenvolvessem pele mais clara para aumentar a absorção de raios ultravioletas.

“As adaptações ao clima afetam primordialmente características superficiais. A interface entre o interior e o exterior tem papel fundamental na troca de calor de dentro para fora, e vice-versa”, afirma o geneticista italiano Luigi L. Cavalli-Sforza, um dos pioneiros no estudo de genética de populações, em seu livro Genes, Povos e Línguas.                                                                                                                  Superinteressante, abril de 2003. (com adaptações)

 

Entenda sua leitura!

1. Que tese o texto procura demonstrar?

2. Que tipos de argumentos o texto utiliza para convencer o leitor? Destaque-os.

(a)

 

(b)

 

(c)

 

(d)

 

3. Que argumento(s) você considerou mais forte(s) para convencer o leitor nessa argumentação? Por quê?

4. Se você não concordar com a argumentação do texto, que argumento você poderia usar para contestá-la?

                      

                Não estamos considerando, nestas atividades, a distinção que alguns autores fazem entre persuadir e convencer. Para esses autores, o ato de convencer se dirige à razão; o ato de persuadir se dirige à emoção. No primeiro caso, usam-se argumentos lógicos e provas objetivas. No segundo, basta que os argumentos sejam plausíveis e atinjam a vontade, os sentimentos do leitor. O importante é que, na construção do texto argumentativo, todos os argumentos conduzam ao mesmo objetivo e produzam os efeitos desejados no interlocutor.

 

 GRUPO 11

EEB José Boiteux – Profª Rosane Hart – Alunos:                                                                Série:   Data:

 

Vamos analisar como os argumentos do seguinte texto são solidários na demonstração da tese.

 

Rosa de Hiroshima

(Composição: João Apolinário / Gerson Conrradi )

 

Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa, sem nada

 

Entenda sua leitura!

 

1. Que tese – em forma de intertextualidade – o texto pretende demonstrar?

2. Como o texto comprova essa tese?

3. O que a imagem da rosa representa no texto?

4. A utilização dos adjetivos destacados objetiva elencar diversas conseqüências advindas do evento da bomba atômica. A que exatamente o autor se refere?

a) mudas telepáticas

b) cegas inexatas

c) rosas alteradas

d) a rosa hereditária

e) a rosa radioativa estúpida e inválida

 

Importante - Chama-se de argumentação, por exemplo, a essa estratégia de dar um exemplo, ou contar um caso específico, para, em seguida, generalizar e extrair uma conclusão geral. Argumentos baseados em provas concretas também podem fazer o movimento contrário no texto: partir da generalização para se aplicar a um caso singular



1.      Bem, e sobre a interpretação: Os adjetivos ultilizados no poema são para ilustrar as diversas consequencias da ultilização da bomba (tirando, obviamente, a morte quase instantânea).
Pensem nas crianças
MUDAS TELEPÁTICAS (problemas de má-formaçao do feto)
Pensem nas meninas
CEGAS INEXATAS (uma variação de catarata e problemas motores)
Pensem nas mulheres
ROSAS ALTERADAS (comprometimento do sistema hormonal)
A rosa HEREDITÁRIA (problemas genéticos)
A rosa radioativa
ESTÚPIDA E INVÁLIDA (retardamento mental e invalidez)

O resto do poema fala da antítese da “rosa”,ele diz que É uma rosa porque a imagem da bomba explodindo lembrava a de um rosa se abrindo, mas que era ao mesmo tempo uma “anti-rosa”, não tinha perfume, nem cor, nem nada (nessa parte ele se refere à cidade de Hiroshima que ficou – literalmente – sem nada, sem cor, sem perfume e sem vida).

                 

 

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