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10 de junho de 2012

Atividades: Figuras de linguagem


Figuras de Linguagem – parte I


1. Faça uma breve conceituação sobre cada figura de linguagem:

A.  anacoluto

B.  assíndeto

C.  aliteração

D.  antonomásia

E.  antítese

F.   anáfora

G.  anástrofe

H.  catacrese

I.    comparação

J.   elipse

K.  eufemismo

L.   gradação

M.  hipérbole

N.  ironia

O.  metáfora

P.  metonímia

Q.  onomatopeia

R.  paradoxo

S.  pleonasmo             

T.   polissíndeto

U.  prosopopéia

V.  sinestesia

W. Silepse de pessoa

X.  Silepse de número

Y.  silepse de gênero

Z.   zeugma


2. Identifique nos textos abaixo as figuras presentes nas frases:
I. (   ) “A casa tem muitas gavetas /e papéis, escadas compridas./  Quem sabe a malícia das coisas
             quando a matéria se aborrece?” (Drummond)
a) antítese                 
b) assíndeto            
c) prosopopéia             
d) catacrese           
 e) comparação.

II. (   ) “Senhora, partem tão tristes /  meus olhos por vós, meu bem, / que nunca tão tristes vistes
             outros nenhum por ninguém.” (Camões)
a) metáfora e sinestesia                       
b) silepse e catacrese                   
c) catacrese e comparação      
d) anáfora e hipérbole                          
e) hipérbato e sinédoque

II (   ) “O préstito passando
           Bando de clarins em cavalos fogosos
           Utiaritis aritis assoprando cometas sagradas
           Fanfarras fanfarrans
           Fenferrens
           Finfirrins
           forrobodó de cuia.” (Mário de Andrade)
a) aliteração e metáfora                        
b) comparação e silepse               
c) onomatopeia e aliteração 
d) onomatopeia e metáfora                   
e) prosopopeia e comparação


Fonte: Online (autor não localizado)

9 de junho de 2012

Exercícios: Figuras de linguagem


Figuras de Linguagem – parte II

1.     (   ) “Este prefácio, apesar de interessante, inútil.” (Mário Andrade)
2.     (   ) V. Exa. está cansado?
3.     (   ) “Caça, ninguém não pegava... (Mário de Andrade)
4.     (   ) “Mas, me escute, a gente vamos chegar lá.”(Guimarães Rosa)
5.     (   ) “E brinquei, e dancei e fui / Vestido de rei....”(Chico Buarque)
6.     (   ) “Agachou-se, atiçou o fogo, apanhou uma brasa com a colher, acendeu o cachimbo, pôs-se a         
       chupar o canudo do taquari cheio de sarro.” (Graciliano Ramos)
7.     (   ) “Tão bom se ela estivesse viva me ver assim.”  (Antônio Olavo Pereira)
8.     (   ) “Coisa curiosa é gente velha. Como comem!” (Aníbal Machado)
9.     (   ) “Sonhei que estava sonhando um sonho sonhado.”(Martinho da Vila)
10.  (   ) “Rubião fez um gesto. Palha outro; mas quão diferentes.”( Machado de Assis)
11.  (   ) “Estava certo de que nunca jamais ninguém saberia do meu crime.” (Aurélio B. de Holanda)
12.  (   ) “Muita gente anda no mundo sem saber pra quê: vivem porque vêem os outros viverem.”
13.  (   ) “Um mundo de vapores no ar flutua.”  (Raimundo Correa)
14.  (   ) “Redondos tomates de pele quase estalando.”(Clarice Lispector)
15.  (   ) “O administrador José Ferreira  / Vestia a mais branca limpeza.”  (João Cabral de Melo Neto)
16.  (   ) “A noite é como um olhar longo e claro de mulher. “ (Vinícius de Morais)
17.  (   ) A virgem dos lábios de mel é um das personagens mais famosas de nossa literatura.
18.  (   ) “O pé que tinha no mar a si recolhe.” (Camões)
19.  (   ) “Solução onda trépida e lacrimosa; geme a brisa folhagem; o silêncio anela de opresso.” (J. Alencar)
20.  (   ) “Avista-se o grito das araras.” (Guimarães Rosa)
21.  (   ) “Da noite a tarde ea taciturna trova /  Soluça...”
22.  (   ) “O Forte ergue seus braços para o céu de estrelas e de paz.” ( Adonias Filho)
23.  (   ) “Lá fora a noite é um pulmão ofegante.” (Fernando Namora)
24.  (   ) “Não há criação nem morte perante a poesia /  Diante dela, a vida é um sol estático
25.  (   ) “Não aquece, nem ilumina”        (Carlos Drummond de Andrade.)
26.  (   ) “Na chuva de cores /  Da tarde que explode / A lagoa brilha (Carlos Drummond de Andrade)
27.  (   ) “Nasce o sol, e não dura mais que um dia. / Depois de luz, se segue a noite escura,
28.  (   ) Em tristes sombras morre a formosura / Em contínuas tristezas, a alegria.”  (Gregório de Matos)
29.  (   ) “Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. “(Machado de Assis)
30.  (   ) “Todo sorriso é feito de mil prantos, /  toda vida se tece de mil mortes.”(Carlos de Laet)
31.  (   ) “Eu era pobre. Era subalterno. Era nada.”       (Monteiro Lobato)
32.  (   ) “Residem juntamente no teu peito / Um demônio que ruge e um deus que chora.”  (Olavo Bilac)
33.  (   ) “Quando a indesejada das gentes chegar.”       (Manuel Bandeira)
34.  (   ) “Voando e não remando, lhe fugiram. “       (Camões)
35.  (   ) “O dinheiro é uma força tremenda, onipotente, assombrosa.” ( Olavo Bilac)
36.  (   ) “Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor.” (Andrade)
37.   (   ) “Deixe em paz meu coração / Que ele é um pote até aqui de mágoa.”(Chico Buarque)
38.  (   ) “Pela única janela envidraçada, entravam claridades cinzentas e surdas, sem sombras.” (Clarice Lispector)
39.  (   ) Folheada, a folha de um livro retoma....”  (João Cabral de Melo Neto)
40.  (   ) “Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.”(Machado de Assis) 


 Boa Sorte!   J



29 de março de 2010

Gênero textual: crônicas e Figuras de linguagem


1. Complete a segunda coluna com as figuras de linguagem adequadas a cada frase.
a) Comparação            b) Metáfora
c) Catacrese                d) Metonímia
e) Personificação ou prosopopéia
f) Hipérbole                 g) Sinestesia
h) Antítese                  i) Ironia
j) Eufemismo

(    ) “Ah, miserável”, esbravejou a morte. (Millôr)
(    ) Me sinto sozinho no meio da multidão.
(    ) Vou morrer de estudar.
(    ) Ele foi para o reino de Deus.
(    ) Deixei o livro ao pé da cama.
(    ) Tinha um riso franco como o das crianças.
(    ) Tomei uma taça de vinho.
(    ) É um bom goleiro... Só marcaram 7 gols.
(    ) Sua namorada é uma flor.
(    ) A luz dos sons me contempla. (T. Silveira)

2. Assinale os elementos de uma crônica. Lembre-se cada resposta errada excluí uma correta.
(    ) Título comum.
(    ) Uma ou várias personagens, inventadas ou não – o autor pode ser uma delas.
(    ) Não pode ser enredo do dia-a-dia.
(    ) Foco narrativo em primeira ou terceira pessoa.
(    ) Linguagem coloquial.
(    ) Título sugestivo.
(    ) O autor não pode ser personagem.
(    ) Usa somente a língua padrão.
(    ) Tons: poético, humorístico, irônico ou reflexivo.
(    ) Desfecho.
(    ) Cenário curioso.
(    ) No enredo tem um episódio banal do dia a dia.
(    ) A crônica é ambientada somente em cidades.
(    ) O tom da crônica é exclusivamente reflexivo.
(    ) As personagens devem ser somente reais.
(    ) Não tem desfecho.

4. “Ele foi dessa para melhor” é
a) comparação      b) eufemismo
c) hipérbole           d) perífrase

5. “A chuva caia triste” é
a) prosopopéia       b) comparação
c) metonímia           d) metáfora

5. “Te trago mil rosas roubadas” é
a) comparação          b) hipérbole
c) metonímia             d) metáfora

6.  A metáfora aparece em
a) A rainha dos baixinhos estava no programa.
b) Dor é tal qual amor.
c) Nunca mais vou respirar se você não me tocar.
d) Paulo é minha vida.

Leia e responda a crônica Cobrança (M. Scliar)
       Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a aten-ção dos passantes: "Aqui mora uma devedora inadimplente".
        ― Você não pode fazer isso comigo ― protestou ela.
      ― Claro que posso ― replicou ele. ― Você comprou, não pagou. Você é uma devedora ina-dimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
        ― Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
        ― Já sei ― ironizou ele. ― Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
        ― Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
       ― Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
        Neste momento começou a chuviscar.
        ― Você vai se molhar ― advertiu ela. ― Vai acabar focando doente.
        Ele riu, amargo:
        ― E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
        ― Posso lhe dar um guarda-chuva...
        ― Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
        Ela agora estava irritada:
       ― Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
      ― Sou seu marido ― retrucou ele ― e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu avisei: não compre essa ge-ladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
       Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz.
      O imaginário cotidiano. S.P.: Global, 2001.

7. O autor é observador ou personagem? Qual é o foco narrativo da crônica, comprove com fragmentos retirados do texto.
8. Existe um elemento surpresa. Qual é?
9. Localize:
a) o conflito; b) o desfecho e c) a reflexão
10.  Crie um final para a crônica “Cobrança”.