A riqueza musical brasileira é indiscutível e para celebrar o Dia 7 de setembro, selecionamos uma série de músicas cuja temática é o Brasil.
Para iniciar temos a Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, lançada em 1939.
No entanto, foi na voz de Gal Costa que a música ganhou mais visibilidade e tornou-se um hino, isso já nos anos 1980.
Outro ícone da música é "Brasileirinho", um chorinho comporto por Waldir Azevedo em 1947.
A música “País tropical” composta por Jorge Duilio Lima Meneses, popularmente
conhecido como Jorge Ben Jor foi lançada em 1969. A música foi censurada mesmo exaltando o país, pois para aos censores o jeito de cantar as palavras pela metade indicava um código.
A música Garota de Ipanema foi composta por Tom Jobim e letrada por Vinícius de Morais, não é necessariamente sobre a história do país, no entanto, é uma das músicas que fala da brasilidade e que mais ganhou notoriedade internacional. É uma das músicas que expressam "a cara do Brasil".
Em 1978, Elis Regina apresenta a música Querelas do Brasil, composta apor Maurício Tapajos e Aldir Blanc.
a música faz referência a música de Ary Barroso e é uma crítica a marginalização da cultura popular.
A Banda Legião Urbana, sob o vocal de Renato Russo, lançou em 1987 a música "Que pais é este?".
A música foi escrita por Renato Russo em 1978, ainda quando integrava a banda Aborto Elétrico.
Renato explicou o motivo de a música ter demorado tanto para ser lançada:
"'Que país é este' nunca foi gravada porque sempre havia a esperança de que algo iria realmente mudar no país, tornando-se a música então totalmente obsoleta. Isto não aconteceu e ainda é possível se fazer a mesma pergunta do título."
Em 1990, a Banda Bikini Cavadão lançou a música "Zé ninguém"
Outro ícone da brasilidade foi a música "Brasil" interpretada por Cazuza, lançada em 1988.
A composição da música foi de Composição: Nilo Romero / George Israel / Cazuza.
Lançada em 2014, a música Brasil, interpretada pelo grupo O terno que canta a música Brasil em inglês. Reflete como vivemos no Brasil, quais as referências da brasilidade.
"Resultado de uma parceria do IDDD com a Heco Produções, o documentário Sem Pena desce ao inferno da vida nas prisões brasileiras para expor as entranhas do sistema de justiça do país, demonstrando como morosidade, preconceito e a cultura do medo só fazem ampliar a violência e o abismo social existente". Fonte: YOU TUBE
O
documentário Sem Pena se propõe a
descer “(...) ao inferno da vida nas prisões brasileiras para expor as
entranhas do sistema de justiça do país, demonstrando como morosidade,
preconceito e a cultura do medo só fazem ampliar a violência e o abismo social
existente”. Assim temos como ponto de partida do documentário uma narrativa
constituída do centro do sistema penitenciário e não uma visão unilateral
comoa primeira vista possa parecer.
Nas primeiras imagens a câmera percorre corredores imensos
abarrotados de processos que ao decorrer das imagens podemos associá-las às
pessoas – personagens desse sistema. Nos relatos temos personagens diversas,
desde apenados à representantes do sistema judiciário. E nos relatos há em
comum as falhas no sistema prisional brasileiro. Dentre as falhas apontadas:
provas inconsistentes; corrupção policial; papel equivocado da polícia por ser
um braço armado do estado tendo como marca o viés repressivo e ser utilizada
para políticos; pessoas que cometem variados dividindo o mesmo espaço; cadeias
sem políticas de ressocialização, tornado-se “faculdade do crime”; advogados
como cúmplices pela manutenção do sistema; distanciamento das leis e da
realidade de sua aplicabilidade; dificuldade do preso em se reintegrar; alto
número de reincidentes, em torno de 75%.
Ante a tantas falhas alguns questionamentos: por que
prendemos se não dá certo? Por que se mantém um sistema prisional falido e com
um custo tão alto? Como modificar um sistema em que a pena é o centro da
sociabilidade e que é responsável por manter um aparato comercial em torno
dela? Como a mídia se apropria e perpetua o discurso da criminalização? Como
deixar de encarcerar tanto? Que políticas públicas poderiam ser adotas?
Um dos pontos
importantes acerca da criminalização refere-se justamente a fato de a pena ser
posta no centro da sociabilidade. Na fala de uma das personagens que diz: “Acreditamos
que a pena é quase uma divindade”, refere-se justamente ao fato de como a pena
é utilizada nos discursos para maquiar dados, pela mídia e para esconder
debates políticos e exemplifica que ao invés de se discutir sobre a reforma
agrária se aplica uma paródia de direito penal, dessa forma se esconde o debate
sobre a questão fundiária, com a criminalização você não precisa discutir
políticas. Você prende.
Outro aspecto relevante tem com a realidade de quem é o preso
brasileiro. São jovens, em sua maioria negros, que foram pegos em fragrante
negociando drogas e que se contrapõe ao estereótipo do preso que via senso
comum acredita-se que são todos assassinos. No entanto, ao contrário do que se
imaginam as prisões são povoadas por assaltantes, por crimes de furto, por
tráfico, por estelionato. E que há uma quantidade pequena de crimes mais graves
como neurose externa, crimes sexuais e assassinatos. O senso comum também é utilizado pelos juízes
como prerrogativa de atribuição de pena. Outro equívoco é acreditar que o
Brasil é o país da impunidade. Não verdade, cerca de 50% da população
carcerária não deveria estar presa.
O documentário reitera ainda que “o grande litígio que está
por trás do crime é entre o ter e o não ter, o estar incluído ou não estar
incluído”, ou seja, “o que está por trás do crime são os litígios históricos”.
Ao utilizar a metáfora entre uma aluna que cola em uma prova
de medicina e um ladrão que rouba um carro, temos o primeiro desvio como algo
aceitável e o segundo como um delito. No primeiro prejudica-se uma comunidade
inteira ao “dar” o diploma e validar um profissional sem ética, ao contrário do
ladrão que prejudicaria apenas uma única pessoa.
“A causa das injustiças nas sociedades modernas antes de tudo
é a passividade na vida”, têm-se um discurso de tolerâncias às diferenças, mas
essa diferença é aceita à medida que “ela é mediada por uma forma de controle,
por uma forma de segurança. Se a diferença sair por aí, se perder o controle
ela vira uma ameaça e deve ser abatida. “É um cinismo, uma hipocrisia dizermos
que somos sociedades que cuidam das diferenças” “Todo o processo de
diferenciação vira um atrás, vira uma ofensa. Então os sistemas de justiça
estão ai para dar corda aos ofendidos. Mas a ofensa, na verdade, é um grande
negócio, basta observar as práticas legais e judicialização da vida que
acontece o tempo inteiro, a vontade de enquadrar, a vontade de processar, a
vontade de lucrar com isso e não é apenas um lucro econômico, é um lucro
afetivo dos impotentes, é um modo de gozar, de continuar na vida achando algum
interesse. Poderia haver outra justiça que não essa vingativa? Só que o
sentimento de vingança é a base material para o capitalismo funcionar”, tal
sistema se perpetua por universidades que garantem em seu currículo um
profissional ideologicamente orientado para servir ao mercado, e servir ao
mercado na área penal excluir aquele consumidor falho, e tirar da vista da
classe média aquele que não é adequado a esta economia de mercado.
Tece uma crítica ao judiciário que além de utilizar o senso
comum como prerrogativa de julgamento, também exerce um papel equivocado, desse
modo, a expressão “sem pena” não trata-se de uma expressão de pena como
sinônimo de piedade, mas com o sentido de ser excludente, de não ter pena, pois
se a condenação não segue os trâmites impostos pela legislação, não há pena,
mas sim, há punição.
A foto é emblemática: um menino que carrega em suas costas seu irmão.
Há versões diferentes e controversas sobre a real história da foto.
Uma das versões é a seguinte:
"O fato que inspirou essa canção é o seguinte:
Certa noite, em uma forte nevasca, na sede de um orfanato em Washington DC, um padre plantonista ouviu alguém bater na porta.
Ao abri-la ele se deparou com um menino coberto de neve, com poucas roupas, trazendo em suas costas, um outro menino mais novo.
A fome estampada no rosto , o frio e a miséria dos dois comoveram o padre.
O sacerdote mandou-os entrar e exclamou :
- Ele deve ser muito pesado.
Ao que o que carregava disse:
- Ele não pesa, ele é meu irmão. (He ain't heavy, he is my brother) Não eram irmãos de sangue realmente. Eram irmãos da rua.
O autor da música soube do caso e se inspirou para compô-la .
E da frase fez-se o refrão. Esses dois meninos, foram adotados pela instituição."Missão dos Orfãos", em Washington, DC"
Fonte: youtube
E, inspirados na fotografia e na história o grupo de Holly fez a canção.
Fonte: youtube
Tradução:
Ele Não É Um Peso, Ele É Meu Irmão
A estrada é longa
Com muitas curvas sinuosas
Isso nos conduz a quem sabe onde
Quem sabe onde
Mas eu sou forte
Forte bastante para carregá-lo
Ele não é um peso, ele é meu irmão
Assim nós vamos
O bem-estar dele é a minha preocupação
Ele não é nenhum fardo para aguentar
Nós chegaremos lá
Porque eu sei
Ele não me embaraçaria
Ele não é um peso, ele é meu irmão
Se eu estou cheio de tudo
Eu estou carregado de tristeza
Pois todos os corações
Não estão cheios com a alegria
Do amor de um para com o outro
É uma estrada longa, longa
Da qual não há nenhum retorno
Enquanto nós estamos a caminho de lá
Por que não dividimos?
E a carga
Não me pesa em nada
Ele não é um peso, ele é meu irmão
Ele é meu irmão
Ele não é um peso, ele é meu irmão
Fonte: Letras
Há músicas que ao ouvirmos simplesmente gostamos, sem explicação!
Poema (Cazuza e Frejat)
Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás
Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás
"No livro O Tempo não Para, Lucinha Araújo, relata que “Cazuza em uma tarde presenteou sua avó com um lindo poema, dos versos mais simples e tocantes. Quando Cazuza veio a falecer, sua mãe começou a juntar todas as coisas que pertenciam ao filho, para mais tarde montar um acervo. Ela sabia que a avó de Cazuza guardava com muito carinho o poema que seu filho tinha a presenteado. Pedindo-a o poema, a avó recusou, dizendo que era um presente e que não poderia simplesmente dar pra ela. Lucinha ficou muito chateada. Quando a avó de Cazuza também veio a falecer, Lucinha recebeu uma caixinha, onde nela estava presente este poema. Gostando muito do texto, ligou pro Frejat e perguntou-lhe se gostaria de uma parceria para idealizar a música. Lendo-a, Frejat passou uma noite em claro e conseguiu finalmente transformar o poema em música. No entanto disse que ficaria perfeita na voz de Ney Matogrosso. O Ney lógico aceitou e assim surgia a música “Poema”.”
Documentário a ser lançado em junho recolhe 70 depoimentos de alunos, professores e profissionais sobre o Ensino Médio no Brasil.
Veja a seguir o trailler do documentário NUNCA ME SONHARAM
Por mais inacreditável que possa parecer a música "Hoje a noite não tem luar" foi gravada primeiro pelo grupo Menudo.
Quando o grupo Menudo passou a fazer sucesso no Brasil, passaram a regravar suas próprias músicas, cantando versões em português. Sim, a música "Hoje a noite não tem luar" é uma versão da música "Hoy Me Voy Para Mexico" .
Veja a letra original do grupo Menudo:
Hoy Me Voy Para México
Ella paso por mi lado
hola amor, que tal te va
deja que tome tu mano
dijo si, no dijo mas
En la zona rosa fue,
en donde yo la conocí
de rosa el viento,
de rosa el alma
de rosa el mundo,
de rosa la flor
también el cielo,
también el sol
entonces me beso
Fuimos los dos caminando
recorriendo la ciudad
deja que caiga la noche
y el amor nos cantara
y garibaldi canto
boleros y canciones de amor
Maria bonita, Maria del alma
las estrellitas que tu enjugabas
con tus manitas
siguen brillando
eternas como mi amor
Hoy me voy para México
quiero estar con ella
hoy me voy para México
voy a ver a mi amor
Hoy me voy para México
quiero estar con ella
hoy me voy para México
no puedo sufrir mas
sin ella moriré
Hoy me voy para México
quiero estar con ella
hoy me voy para México
voy a ver a mi amor
Hoy me voy para México
quiero estar con ella
hoy me voy para México
E, em 1986, o grupo Menudo apresentou sua versão em português.
Hoje a noite não tem luar
Compositor: Sergio, Roby, Charlie, Raymond & Ricky Martin
Ela passou do meu lado Oi Amor, eu lhe falei você está tão sozinha ela então sorriu pra mim
Foi assim que eu a conheci naquele dia junto ao mar as ondas vinham beijar a praia o sol brilhava de tanta emoção o rosto lindo como o verão e um beijo aconteceu
Nos encontramos a noite passeamos por ai e num lugar escondido outro beijo lhe pedi
Lua de prata no céu o brilho das estrelas no chão tenho certeza que não sonhava a noite linda continuava e a voz tão doce que me falava o mundo pertence a nós
Hoje a noite não tem luar e eu estou sem ela já não sei onde procurar onde está meu amor
Hoje a noite não tem luar e eu estou sem ela já não sei onde procurar eu não sei onde ela está onde está meu amor
Hoje a noite não tem luar e eu estou sem ela já não sei onde procurar onde está meu amor
Em 1992, no intervalo das gravações do acústico MTV, Renato Russo resolveu cantá-la ficou tão boa que a música foi incluída no CD e no DVD "Acústico MTV - Legião Urbana", lançado em 1999.
E ao regravar a música, Renato Russo fez algumas alterações na letra e na melodia.
Hoje a noite não tem luar
Legião Urbana
Ela passou do meu lado Oi, amor! Eu lhe falei "Você está tão sozinha" Ela então sorriu pra mim
Foi assim que a conheci Naquele dia junto ao mar As ondas vinham beijar a praia O sol brilhava de tanta emoção
Um rosto lindo como o verão E um beijo aconteceu Nos encontramos à noite Passeamos por aí
E num lugar escondido Outro beijo lhe pedi Lua de prata no céu O brilho das estrelas no chão
Tenho certeza que não sonhava A noite linda continuava E a voz tão doce que me falava "O mundo pertence a nós"
E hoje a noite não tem luar E eu estou sem ela Já não sei onde procurar Não sei onde ela está
Hoje a noite não tem luar E eu estou sem ela Já não sei onde procurar Não sei onde ela está
Hoje a noite não tem luar E eu estou sem ela Já não sei onde procurar
Onde está meu amor?
No entanto, o mistério que envolve a música passa também pelo produtor e compositor musical Carlos Colla. Foi ele quem fez a "adaptação" da música "Hoy Me Voy Para Mexico" (ao que parece a autoria da música em espanhol seria dos componentes do grupo Menudo: Sergio, Roby, Charlie, Raymond & Ricky Martin (carece fontes).
Contudo, na versão para o português "Hoje a noite não tem luar" há informações controversas quanto a autoria. Na reportagem "Quando o compositor canta seus sucessos" a autoria é atribuída a Carlos Colla - também produtor do Grupo Menudo). Contudo, em alguns sites de música a autoria refere-se ao Grupo Menudo.
Posteriormente, a música foi gravada por Renato Russo.
Mistérios à parte, o importante é que temos uma bela canção.
Análise da letra:
"Ela relata todo romantismo existente entre um casal que se apaixona à primeira vista. Porém, depois de todo um romance vivido, mesmo que em um curto espaço de tempo, a mulher amada desaparece e seu parceiro não sabe ao menos onde procurá-la. Uma relação que teria tudo para ser perfeita, como descrita na música, se torna uma desilusão.
Analisando a letra:
A canção trata de um encontro entre um casal que se apaixona à primeira vista.
O homem se dirige à garota com palavras doces, transmitindo seu carinho, e esta retribui com um sorriso.
Esse encontro passa-se em uma praia, e diante de toda aquela situação, o dia parecia estar perfeito: “As ondas vinham beijar a praia. O sol brilhava de tanta emoção”.
Após a troca de olhares e carinhos, um beijo acontece. Logo após, voltam a se encontrar e o rapaz, apaixonado, pede-lhe novamente um beijo, que mais uma vez aconteceu em um lugar perfeito, com uma noite maravilhosa: “Lua de prata no céu. O brilho das estrelas no chão”.
Por mais que tudo estivesse perfeito: o beijo, a companhia, o lugar, o apaixonado tinha certeza de que tudo o que estava acontecendo ali era real, que não sonhava.
A noite linda continuava e para completar sua felicidade (a de estar ao lado da mulher desejada), ela ainda lhe diz com uma doce voz “O mundo pertence a nós”. Ou seja, naquele momento eram só os dois e tudo pertencia somente à eles. Portanto, para aquele momento, não haviam limites.
Até que, em uma noite sem luar, a mulher amada desaparece. O homem fica desesperado a procura de seu amor, porém, este não sabe nada sobre ela, nem ao menos, onde procurá-la." (Nayara Tomaz, disponível em: https://palavrasingular.wordpress.com/2012/04/17/233/)