Acidentes podem acontecer. Há possibilidades de falhas mecânicas, intempéries etc.
Se somarmos a isso a possibilidade de alguém perder o controle do carro e nos atingir é imensa: falha mecânica, ultrapassagens em locais proibidos, dirigir embriagado ou falando ao celular etc.
Imagine então associar a todas essas pssibilidades as más condições de conservação das rodovias?
TRAGÉDIA ANUNCIADA.
Fonte: Redecomsc
Veja Video: G1 Globo - Bom Dia SC
Veja vídeo: Portal Guarujá
Veja fotos do Protesto em Guarujá do Sul
Veja também videos produzidos por Luciane Pivetta em viagem a São Miguel do Oeste
Veja também: Para evitar acidentes, Bombeiros tampam buracos na 163
Veja: Portaltri - PRF pede ação emergencial de tapa buracos
Uma das rotas mais utilizadas, inclusive por nós, para chegar de um extremo ao outro do estado é pela BR 282 (de Florianópolis até São Miguel do Oeste) e BR 163 (de São miguel do Oeste até Dionísio Cerqueira).
Contudo devido as más condições de trafegabilidade optamos por outra rota para irmos de Florianópolis a Dionísio Cerqueira.
Ledo engano.
O que não faltaram foram buracos e mais buracos na BR 280 desde a cidade de Palmas até Marmeleiro. Foram horas de viagem. Em muitos trechos trafegando pelo acostamento.
Só em imaginar a volta já desanimava.
Pesquisamos rotas alternativas e outras possibilidades apareceram, aumentando a quilometragem, mas com a perspectiva de uma viagem mais segura.
Nos preparamos no dia anterior para sairmos na manhã seguinte.
Saímos às 7 horas da manhã para não pegarmos os buracos no trecho de Guarujá do Sul até o trevo de Idamar.
A viagem transcorria numa boa.
Passamos por Flor da Serra do Sul e ao chegarmos no trevo em Marmeleiro um senhor em seu Corcel II cortou a nossa frente. A freada foi brusca. Paramos a centímetros da porta do carro. Sorte?
Não! Estávemos em baixa velocidade e não havia nenhuma carreta atrás.
Depois do susto e de um pouco de água, continuamos a viagem.
Ao chegarmos na região de São Lourenço do Oeste, nos deparamos com uma fila. Questionamos o motivo e obtivemos como resposta que haveria uma detonação de rochas e a rodovia pernaneceria fechada por, no mínimo, três horas.
Rertornamos para a BR 280 e resolvemos encarar os buracos.
Mas diferentemente da primeira vez que passamos não ficamos a salvo dos buracos.
Em um determinado trecho da estrada, não havendo como desviar de todos os buracos uma das rodas dianteiras caiu no buraco e, por sorte, conseguimos parar a beira da estrada.
(Não houve maiores danos à roda ou ao pneu, exceto por uma posterior cambagem).
A mesma sorte não teve o carro que estava atrás de nós. O motorista perdeu a direção e o carro foi parar na pista contrária, com um dos pneus rasgados.
Andamos mais um bocado de tempo até chegarmos ao Parque de Energia Eólica. Parada obrigatória.
Depois de horas desviando dos buracos, chegamos à divisa do Paraná com Santa Catarina e, finalmente, começamos a viajar com mais tranquilidade.
Ledo engano. O sossego durou muito pouco.
Começou a chover...
Chover mais...
Já era noite e a chuva não dava trégua. Eram rajadas de vento forte, raios e trovoadas.
E muita chuva, muita água na pista e muito movimento.
E mais chuva...
Mas agora perto de casa...
E muitas horas depois, finalmente, concluímos nossa viagem.
Às 22:30. Foram 17 horas e meia de viagem.
Foi uma loooonnnnnnnnnga viagem.
Longa demais.
E por muita sorte... Ou por muitas orações chegamos bem em casa.
Mas não podemos deixar nas mãos da "sorte", é preciso que as estradas ofereçam condições seguras de trafegabilidade.
Exijamos nossos direitos.
Afinal, estamos falando de muitas vidas que foram ceifadas "não por que era a hora deles", mas por pura incompetência política-administrativa.
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