"Para a leitura se expandir a ponto de se transformar em prática social, foi também
necessária outra mudança: deu-se uma então inédita a partir daí permanente valorização da
família. Até o século XVIII, predominavam, entre as elites, os grupos unidos por laços de
parentesco, que, graças a matrimônios de conveniências, formavam alianças políticas
poderosas; entre as classes baixas, prevaleciam as corporações profissionais, expediente a
que recorriam para se proteger da violência dos senhores feudais."
(ZILBERMAN E LAJOLO, 1998, p.15)
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