12 de dezembro de 2013

Avaliação: formação de palavras/ verbos / produção de texto argumentativo-dissertativo




Avaliação

Nome: _________________________________________________________ Turma: _______  


1. Assinale a opção em que todas as palavras se formam pelo mesmo processo:
a) atraso / embarque / pesca              
b) ajoelhar / antebraço / assinatura          
c) antepor / exportação / sanguessuga
d) o jota / o sim / o tropeço                                            e) entrega / estupidez / sobreviver            
    
 2. Que item contém somente palavras formadas por justaposição?     
a) desagradável - complemente           
b) vaga-lume - pé-de-cabra      
c) supersticiosa - valiosas                      
d) desatarraxou - estremeceu
e) encruzilhada - estremeceu  
         
3. Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por parassíntese:
a) acorrentar, esburacar, despedaçar, amanhecer                       
b) solução, passional, corrupção, visionário
c) enrijecer, deslealdade, tortura, vidente                               
d) biografia, macróbio, bibliografia, asteroide
e) acromatismo, hidrogênio, litografar, idiotismo
    
4. As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formados por:
a) derivação         b) onomatopeia         
c) hibridismo       d) composição         e) prefixação
     
5. Assinale a alternativa em que uma das palavras não é formada por prefixação:
a) readquirir, predestinado, propor          
b) irregular, amoral, demover     
c) remeter, conter, antegozar
d) irrestrito, antípoda, prever                   
e) dever, deter, antever  

6. “Te trago mil rosas roubadas” é
a) comparação          b) hipérbole
c) metonímia             d) metáfora

7. Indique a palavra que foge ao processo de formação de chapechape:
a) zunzum       b) reco-reco       c) toque-toque     d) tlim-tlim     e) vivido
                                
 8. A palavra resgate é formada por derivação:
a) prefixal            b) sufixal         c) regressiva      
d) parassintética    e) imprópria
 
9. Assinale a opção em que nem todas as palavras são de um mesmo radical:
a) noite, anoitecer, noitada             
b) luz, luzeiro, alumiar                 
c) incrível, crente, crer
d) festa, festeiro, festejar                
e) riqueza, ricaço, enriquecer
     
10. Em qual dos exemplos abaixo está presente um caso de derivação parassintética?
a) Lá vem ele, vitorioso do combate.                       b) Ora, vá plantar batatas!          
c) Começou o ataque.
d) Assustado, continuou a se distanciar do animal.          
e) Não vou mais me entristecer, vou é cantar.

11.  A metáfora aparece em
a) A rainha dos baixinhos estava no programa.                                
b) Dor é tal qual amor.
c) Nunca mais vou respirar se você não me tocar.                           
d) Paulo é minha vida.

12. “Ele foi dessa para melhor” é
a) comparação      b) eufemismo
c) hipérbole           d) perífrase

13. “A chuva caia triste” é
a) prosopopeia      b) comparação
c) metonímia          d) metáfora



14. Observe o resumo do texto “A república dos argonautas” (Anna Flora) e faça as correções necessárias.
                “Ela mora em um Vila muito simpática ela tinha muitos amigos ela gostava de brincar de tudo como colocar barquinho na enxurada, colocar os braços no feijão e arroz.
                Mas os tempos foi passando e ela não podia mais fazer isso por ela já era mocinha e os amigos falavam que era coisa de criança.”




15. Complete a segunda coluna com as figuras de linguagem adequadas a cada frase.
a) Comparação             
b) Metáfora
c) Catacrese                 
d) Metonímia
e) Personificação ou prosopopeia
f) Hipérbole                  
g) Sinestesia
h) Antítese                   
i) Ironia
j) Eufemismo
(    ) “Ah, miserável”, esbravejou a morte. (Millôr)
(    ) Me sinto sozinho no meio da multidão.
(    ) Vou morrer de estudar.
(    ) Ele foi para o reino de Deus.
(    ) Deixei o livro ao pé da cama.
(    ) Tinha um riso franco como o das crianças.
(    ) Tomei uma taça de vinho.
(    ) É um bom goleiro... Só marcaram 7 gols.
(    ) Sua namorada é uma flor.
(    ) A luz dos sons me contempla. (T. Silveira)

16. Assinale os elementos de uma crônica. Lembre-se, cada resposta errada excluí uma resposta correta.
(    ) Desfecho.
(    ) Cenário curioso.
(    ) No enredo tem um episódio banal do dia a dia.
(    ) A crônica é ambientada somente em cidades.
(    ) O tom da crônica é exclusivamente reflexivo.
(    ) As personagens devem ser somente reais.
(    ) Não tem desfecho.
(    ) Título comum.
(    ) Tons: poético, humorístico, irônico ou reflexivo.

(    ) Uma ou várias personagens, inventadas ou não – o autor pode ser uma delas.
(    ) Não pode ser enredo do dia-a-dia.
(    ) Foco narrativo em primeira ou terceira pessoa.
(    ) Linguagem coloquial.
(    ) Título sugestivo.
(    ) O autor não pode ser personagem.
(    ) Usa somente a língua padrão.


17. Conjugue o verbo AMAR no Modo Indicativo nos seguintes tempos verbais

Presente
Pretérito perfeito
Pretérito-mais-que-perfeito
Pretérito imperfeito
Futuro do presente
Futuro do pretérito
eu
amo





tu
amas





Ele/ela
ama





nós
amamos





vós
amais
amastes
amáreis
amáveis
amareis
amaríeis
Eles/elas
amam






18. Observe os textos a seguir:

Texto 1: Erros básicos de português podem custar vagas de estágio a candidatos
Universitários escrevem “nóis sabemos” e “ceissentos”, diz empresa.
            Erros como escrever “nóis sabemos” ou “univercidade” em redações e testes de português complicam a vida de muitos universitários em seleções para estágio. Diante desse quadro, os selecionadores demonstram preocupação.
 Levantamento feito pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) a pedido do G1 revelou que apenas 32% dos candidatos avaliados pelo núcleo passaram no teste de português em 2009 – o equivalente a 12.577 estudantes de um total de 39.304.  
              O teste inclui 30 questões de ortografia. Para passar, o estudante pode errar até seis delas. Em 2009, apenas 5% dos estudantes acertaram todas as perguntas, outros 27% erraram de 11 a 29 questões e 41%, de sete a dez. Nenhum candidato errou o teste todo.
 “Mais a educação é trasido de casa da familia, com certeza se as penalidades fosse igual para os menores pensariam duas vezes antes de cometer um crime” (trecho da redação de um aluno de química)"
               De acordo com Carmen Alonso, gerente de treinamento do Nube, os erros de português são vistos como falha na formação do candidato, pois o esperado por parte das empresas é que os estudantes tenham domínio do português e conhecimento de pelo menos um segundo idioma.
                Carmen ressalta que ter um bom português é importante para todos os candidatos, mesmo aqueles das áreas de exatas. “Não importa qual seja a área de atuação. Quando um engenheiro entra em uma empresa e apresenta um slide com erros de português, o erro colocará em dúvida a qualidade de seu trabalho."                                                                                                  (Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo)

a) Que justificativa poderia ser dada sobre o motivo pelo qual algumas pessoas escrevem “nóis sabemos”?
b) Qual é a tese defendida pelo texto?
c) Quais argumentos comprovam a tese adotada?
d) Você concorda com o argumento a seguir “Não importa qual seja a área de atuação. Quando um engenheiro entra em uma empresa e apresenta um slide com erros de português, o erro colocará em dúvida a qualidade de seu trabalho.". Justifique sua resposta.

Texto 2: “Papos”
“- Me disseram...
- Disseram-me
- Hein?
- O correto é ‘disseram-me’. Não ‘me disseram’.
- Eu falo como quero. E ti digo mais... Ou ‘digo-te’?
- O quê?
- Digo-te que você...
- O ‘te’ e o ‘você’ não combinam.
- Lhe digo?
- Também não. O que você ia me dizer?
- Que você ta sendo grosseiro, pedante e chato. E que vou ti partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
- Partir-te a cara.
- Pois é. Partir-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
- É para o seu bem.
- Dispenso as suas correções. Vê se esquece- me. Falo como bem entender. Mas uma correção e eu...
- O quê?
- O mato.
- Que mato?

- Mato-o. Mato-lhe. Matar- lhe- ei- te. Ouviu bem?
- Eu só estava querendo...
- Pois esqueça- o e pára- te. Pronome no lugar certo é para elitismo.
- Se você prefere falar errado...
- Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem- me?
- No caso... Não sei.
- Ah, não sabes? Não o sabes? Sabes- lo não?
- Esquece.
- Não. Como ‘esquece’ ou ‘esqueça’? Ilumine- me. Mo diga. Ensines- lo- me, Vamos.
- Depende.
- Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar- me- lo- ias se o soubesse, mas não sabes-o.
- Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
- Agradeço-lhe a permissão para falar errado que me dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-eia.
- Por quê?
- Porque, como todo esse papo, esqueci-lo.”
                                            (Luis Fernando Veríssimo)


e) Qual o tema/assunto do texto?
f) Qual o gênero textual do texto “Papos”?
g) Faça um resumo do texto “Papos” em, no máximo, 5 linhas.

19. Observe a imagem a seguir, a capa do livro de Luciano Pires intitulado “Brasileiros Pocotó”. Relacione-o com os textos da questão anterior e responda:

a) Com relação ao conceito de intertextualidade, com qual dos textos a imagem estabelece uma adequação de sentido? Com o texto 1 ou texto 2? Justifique.
b) Observe a letra da música de MC Serginho “Minha eguinha pocotó”
“Vou mandando um beijinho/Pra filhinha e pra vovó/Só não posso esquecer
Da minha egüinha Pocotó/Pocotó pocotó pocotó pocotó/Minha egüinha pocotó”.
c) Como se classifica a voz- lírica da música?
d) É possível afirmar que a “eguinha pocotó” é uma metáfora indicando a mulher? Justifique.
e) que relação de sentido é possível estabelecer entre a música e o livro?

20. As músicas sobre a Mulher revelam muito mais do que apenas ritmo. Algumas músicas revelam palavras organizadas em um discurso que trata a mulher de forma pejorativa, machista e preconceituosa. As letras são marcadas por ambiguidades colocadas de maneira proposital pelos autores. Assim como nas músicas, nos textos e discursos os autores podem utilizar deste recurso para dar poder a sua afirmação. Ou seja, dizer exatamente o que gostariam de dizer, revelar sua intencionalidade, assim, as palavras, organizadoras do discurso, dizem muito mais do que parecem estar dizendo.
Texto 1: Música: “Só um tapinha não dói”
Ai glamourosa/Cruze os braços no ombrinho/Lançe eles pra frente/Desce bem devagarinho/Dá uma quebradinha/E sobe devagar/Se te bota maluquinha/Um tapinha eu vou te dar/Dói!!!/Um tapinha não dói/
Dói/Um tapinha não dói/Dói/Um tapinha não dói/Dói/Um tapinha não dó.
Texto 2: Propaganda contra a violência.

a) Faça um texto dissertativo-argumentativo com o tema: “A violência contra a mulher retratada nas músicas”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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