"Leitura em Florianópolis: evolução das práticas de leitura em Florianópolis"

Falar sobre a Leitura é sempre algo prazeroso e ao mesmo tempo doloroso.
Prazeroso porque todo encontro de leitores acaba sempre em trocas de leituras, comentários e sugestões.
Doloroso porque percebemos o quão pouco as pessoas leem.
A temática do encontro do Círculo de Leitura procurava justamente estabelecer a caminha/percalços que a leitura percorre(u) em Florianópolis.

O pesquisador João Carlos Mosimann apresentou alguns registros históricos pertinentes a questão da leitura:

• Tertúlias literárias;
• Leitura comprometedora (imigrantes alemães e italianos escreviam cartas e cultivavam o hábito da leitura em suas línguas de origem;
• A biblioteca do professor Manoelito Ornellas;
• Estímulo à leitura: nos anos 50 e 60 o Governo do Estado patrocinava assinatura de jornais e os distribuia as escolas e órgãos públicos;
• Catequese poética, lançada em 1934, pelo poeta Lindolf Bell;
• Varal literário (em 1958);
• Barca dos livros. 

• Em seguida o livreiro Daniel Meyer relatou a trajetória da distribuição e venda de livros em Florianópolis.

• Por fim, o biblitecário José Paulo Speck Pereira desenvolveu historicamente as várias políticas públicas (e os entraves) de incentivo à Leitura no Estado de Santa Catarina.

 

Alguns participantes do Círculo de Leitura.

(Da esquerda para a direita: o livreiro Daniel Meyer, eu, 
professor-escritor Alcides Buss e Berthold Zilly.

Conheci também a escritora Ana Esther Balbão Pithan e a sua iniciativa maravilhosa:
Intenções poéticas para 2015.
A iniciativa consiste em ler uma poesia por dia para pessoas diferentes.
Ela explicou como seria e assim que concordei, retirou da bolsa um livro e iniciou a leitura. Em seguida, anota em caderno meticulosamente numerado o titulo e a autora, o nome para quem ela leu. Depois tira a foto e publica na sua página pessoal.
Uma maravilha de iniciativa. Parabéns Ana,