26 de maio de 2016

Frota "o consultor educacional" que representa "a voz do povo"

Após ter publicado o post do meu blog: 

O "doutô" Alexandre Frota e suas "ideias sobre educação"


 na página do Facebook recebi muitos comentários/ofensas/questionamentos tecendo críticas a respeito da minha opinião sobre o assunto, pois segundo alguns a "relevante opinião" de Frota também deveria ser considerada, pois "ele representa a voz do povo". 

Fonte: O Estadão

Fiquei rosa choque! 
Que povo? 
Que povo se quer ver representado por um "homem" que vai a público (em rede nacional) vangloriar-se que estuprou uma mulher e não foi punido por isso?
Que vive da pornografia? (tudo bem, a pessoa tem liberdade de trabalhar com o que quiser, é um trabalho como todos os outros)
Machista etc





Fonte: Contexto Livre 

Fonte: Plantão Brasil 


Que vive da pornografia? (tudo bem, a pessoa tem liberdade de trabalhar com o que quer)
Machista etc

Eu sou povo e ele definitivamente não me representa. Aliás, representa o oposto de tudo que considero.
Os comentários ainda representam um total desconhecimento de como funciona o sistema educacional brasileiro e as políticas públicas (não falo em políticas partidárias) atreladas à Educação.
Concordo que até a opinião de Frota deva ser considerada (por respeito, coisa que ele nunca teve com as mulheres - mas somos seres evoluídos)
Mesmo, por mais absurdo que possa parecer e considerarmos a opinião dos "dotôre" elas revelam um total desconhecimento:
Primeiro - do papel do professor.
Segundo - com "a liberdade de cátedra" e
Terceiro - desconhecem o sistema educacional brasileiro e o que de fato acontece nas escolas. São prova do total desconhecimento do que é realmente trabalhado nas escolas. Inicialmente que esta "ideia" não se aplicará as escolas particulares (que propagam ideologia da meritocracia, de superioridade a alunos de escolas públicas etc) e por fim que na escola pública os livros didáticos adotados passam pela análise criteriosa e tem de atender os pressupostos estabelecidos pelas políticas públicas educacionais que não é o que o presidente(a) quer, mas sim embasado em teorias educacionais de autores internacionais e brasileiros sob o crivo de comissões formados por professores de diversas universidades.
Por exemplo, Paulo Freire é um pensador educacional reconhecido e estudado no mundo todo, no Brasil, por puro desconhecimento e preconceito se colocou toda a teoria dele como sendo de "esquerda" e se quer é estudado no Brasil. Acho justo que as pessoas opinem, mas que tenham um mínimo de discernimento e conhecimento sobre o que falam.
Ahm, e esse cara não representa a minha voz e eu sou do povo.


Ps.: Para aqueles que bradam pela excelência do uso da língua portuguesa de modo tão rebuscado pelo "nobre" presidente interino, imagino que a 'língua padrão" do "chefe da nação" não combine com o português coloquial do consultor educacional "doutô" Frota.
Incoerente? 

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