1 de agosto de 2016

"Por que você me bloqueou?"

Ao abrir minha página do Facebook a primeira postagem que vi foi a seguinte:
POR QUE VOCÊ ME BLOQUEOU?, post escrito pelo Sakamoto.
De antemão, já sabia o teor da referida postagem. Provavelmente, seria política.
Pimba! Isso mesmo.
Ele relatava um episódio no qual um "leitor" que fora bloqueado o interpelara e exigia satisfações.
Fiquei a pensar sobre isso.
Antigamente (antes das redes sociais) também "bloqueávamos" as pessoas da nossa vida.
Por exemplo, ao ver algum desafeto, mudávamos o rumo da caminhada, trocávamos de calçada, em casos mais graves, mudanças de bairro ou até mesmo de cidades aconteciam. Ah, o fazer de conta que não conhecia também era utilizado em situações as alternativas anteriores não eram possíveis.
Hoje, com as redes sociais a coisa tomou outras proporções.
Primeiro ponto é a confusão ou não saber distinguir o que é assunto público, o que é privado e o que ainda é pessoal para discutir na rede.
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Segundo, a timeline é pessoal. Cada um decide o que quer ver ou não.
Se não quer ver familiares se engalfinhando e lavando a roupa suja em público é um direito seu não participar disso.
Se não quer ver postagens machistas, preconceituosas, ofensivas, também é um direito.
Se não quer ver postagens sobre assuntos que não lhe interessam, continua sendo um direito seu.
Voltamos ao ponto um.
Terceiro, diferenças de opiniões sobre determinados assuntos e sua argumentação podem ser feitas de modo educado, civilizado, sem agressões. Opções religiosas ou políticas distintas não significam que as pessoas devam se odiar, mas que haja a possibilidade de manter um diálogo minimamente educado.
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Poderíamos fazer listas e listas sobre motivos pelos quais as pessoas se bloqueiam nas redes sociais, contudo cada um é livre para escolher quem quer ao seu lado ou desfilando em sua timeline. E antes do bloqueado exigir satisfações é necessário que faça uma análise: Por que o bloquearam?
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Trazendo essa reflexão para o meu lado, fico a pensar: Por que me bloquearam/excluíram?
Como já fui bloqueada inúmeras vezes, isso é algo que não me afeta.
Não iremos agradar a todos - essa é uma verdade universal.
Nem sempre
a temática que abordamos
ou o que defendemos
ou ainda quem somos
ou ainda o que representamos para os outros
tudo isso (e muito mais) tornam-se (e são) motivos para que outros nos excluam...
Nos excluam não só de sua timeline, mas também da sua vida.
E ainda se considerarmos todos os "defeitos" passíveis de exclusão em nossas relações interpessoais não sobraria uma amiga, nem familiares nem o companheiro (a) pra contar história.
É preciso sabermos conviver com as diferenças de cada pessoa. Somos como somos, passíveis de acertos e erros. Benéficos ou maléficos para os outros.
Mas em muitos casos bloquear ou excluir torna-se uma atitude saudável para nosso bem-estar.
O assunto dá pano pra manga, como diz o dito popular, mas "cada um com seu cada um", se não te faz bem, bloqueia/excluí/elimina ou fique fora das redes sociais.
Divergências no campo das ideias nos fazem bem, desde que possamos discuti-las com maturidade.
Do contrário "ABSTRAI E FINGE DEMÊNCIA!" (Adoro essa frase)
Ou ainda vale a sugestão enviada por uma aluna:
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