Dentre as muitas teorias existentes há uma certa unanimidade nelas: é preciso pensar positivamente.
Essa fórmula de vida me foi incutida desde crianças, não baseada em teorias, mas em observações, em experiência de vida. Ouvi isso há poucos dias de minha avó. Certíssima.
No entanto, tenho percebido uma certa atração à negatividade, ou como diria Werner Zotz em um de seus contos presentes no livro "Histórias de aprendiz" - os para-raios de Deus. São pessoas extremamente negativas e que sentem-se vitimizadas, menosprezadas, excluídas o tempo todo. E há muitas por ai.
Tenho percebido em algumas situações específicas tais comportamentos, afora aqueles e aquelas que estão sempre reclamando. Por exemplo, você encontra uma pessoa que não via há muito tempo e, automaticamente emenda um "Como você está?"
Pronto! Tal pergunta desencadeia uma série de informações sobre a falta de saúde, a dificuldade financeira, além de todas as injustiças sofridas. Logicamente que as dificuldades devem ser consideradas, mas qual a necessidade de despejar, em uma pessoa que não lhe é próxima, todos os seus problemas? Isso mudará algo? Ou apenas provocará no outro um sensação de piedade e pena?
Além dessa situação outra muito corriqueira é quando te perguntam "Como você está?" e em resposta, você uma pessoa que não tem o hábito de expor seus problemas e prefere encarar a vida de forma positiva responde "Tudo ótimo" e a pessoa insiste em questionar se realmente está tudo bem em todos os ambientes e situações. Após uma segunda resposta positiva a expressão de decepção nos olhos do outro é perceptível. Há um ar de reprovação, como se te fosse impedida a sensação de felicidade.
É preciso educar nossos pensamentos. Tarefa árdua!
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